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domingo, 11 de setembro de 2011

FATO 72: Argumento Pessoal


Sempre que vamos usar argumentos, nos  baseamos em outras pessoas e suas experiências ou estudos. Quase nunca é considerado um argumento válido se ele não é embasado em um autor  conceituado, estudioso, ou algo assim; opinião pessoal ou vivências próprias, dependendo do assunto, não serão consideradas argumentos válidos, serão tidos como  experiências e percepção isoladas.
A questão é que nossas referências também tiveram referências.Sempre as fontes serão trocas de informações, vivências, experimentações. O conhecimento humano,  será provindo de outro humano que por sua vez teve uma percepção pessoal ou ,  por observação e  própria percepção. Essa vivência pessoal, sempre será influenciada por outros, nunca existindo uma fonte totalmente original. As ditas novas idéias vão sempre ser originadas de um acumulo de conhecimento e combinações do repertório de um indivíduo seja através do outras referências, sejam de outras pessoas, ou de análise, observações e associações a partir da natureza ou comportamentos. 

Dizem que para se criticar, seja para bem,  seja para mal, um ponto de vista é necessário ter experimentado ou vivenciado esse ponto de vista. Mas nota-se que a experimentação não será suficiente para quem quiser refutar sua idéia, já que nossas percepções são diferentes e se tratará de um fato tido como isolado. Logo se diz que só a experimentação não se vale, e que se é necessário a vivência em um ponto de vista. Mas se pela experimentação  um individuo não aceitou esse ponto de vista, porque teria ele que prosseguir  e ter uma vivência, para ai sim poder criticá-la? Mesmo vivenciando, ainda usarão do argumento de que cada pessoa tem um ponto de vista . Então nunca um ponto de vista será relevado se as pessoas no seu íntimo não concordam. Por mais que se tenha experimentado ou vivenciado, já que a percepção de cada um é diferente, a crítica se tornará  um pouco mais aceitável, mas ainda sim será destratada ou irrelevada. 
Ou seja, o lado pessoal, o gosto, sempre será tendencioso, e nunca conseguiremos ser imparciais.  As pessoas usarão de argumentos ou pesquisas, mas no fundo o que conta é o lado pessoal, e justamente o  lado pessoal que não é considerado como argumentação.  Argumentos e pesquisas se tornam inúteis em discussões onde pontos de vista são antagonistas.  E as opiniões pessoais  tornam-se impensáveis. Uma contradição, algo sem sentido, quando qualquer conhecimento é provindo de vivências pessoais, mesmo que de outras pessoas.

As pessoas raramente mudam sua opinião de fato sobre uma coisa pré-estabelecidas por elas mesmas, só mudarão se forem coisas de relevância menor, simples, ou menos aprofundada em seu repertório. Uma convicção pessoal, algo que parte do caráter da pessoa , ou algo fruto de reflexões e pesquisas  intensas, dificilmente se modificará, se isso acontece, ele é polido aos poucos ao decorrer de sua vida, ou através de um choque.
Praticamente sempre as opiniões se dividem em dois pontos, o pensamento corrente e o que se contrapõe. As ideias vão girar nesse antagonismo e “equilíbrio”.
Em qualquer um dos pontos, um lado sempre vai estar convicto de que seu modo é o melhor jeito,  sempre convicto de que o outro é algo imposto, pouco elaborado, egoista e que não é provido de um estudo mais intenso ou conhecimento tido com pouca reflexão própria.  Sempre o egoísmo humano estará em primeiro lugar, estando de forma mais direta ou indireta no modo de se atribuir conceitos. De uma forma mais sútil ou radical, queremos impor nossas percepções das situações que vivênciamos, ou pelo menos mostrar que ela é provinda de um raciocínio e deve ser respeitada.

Esse texto mesmo é expressado de acordo com minha opinião e percepção, não tendo outros autores como referência direta. Ainda sim, para chegar a essas "conclusões" tive influências de acordo com minha vivência.
Ai de acordo com seu gosto e percepção, você vai considerar esse pensamento relevante ou não. Que deve ser respeitado, ou que é algo pessoal e sem fundamentos consideráveis. Seu lado pessoal vai interfirir sempre na hora de considerar um ponto de vista ou conceito. E isso pra mim não é errado, é natural, ainda que, por muitas vezes pode ser chateante.

sábado, 16 de julho de 2011

FATO 68: Concepção da existência.

Minha "Grande Obra". (apenas gosto desse nome)


Eu posso morrer amanhã e não tenho nada muito efetivo registrado sobre meu parecer da vida. Pessoas morrem a todo instante, e com elas uma visão única sobre o mundo, levam também consigo uma história, cada uma delas tinha uma história. Apenas as pessoas ao seu redor se dão conta de sua falta, e que aos poucos, por mais difícil que seja, sua ausência vai de certa forma se cicatrizando, parecendo algo mais distante da sua realidade. Mas para o mundo, para o universo, a maioria das vezes essa presença passa despercebida. Despercebida, não insignificante.
Chegou a hora de eu registrar meu parecer de vida até o momento. Ele provavelmente vai mudar, talvez muito, talvez pouco.
Primeiro de tudo, ainda não tenho uma só visão da vida, não consigo tomar apenas uma coisa como verdade ou não. Não consigo ir a fundo, e seguir acreditando em uma única concepção.
Acho que as grandes questões da vida, se baseiam em 8 ou 80. Tudo ou nada. Acho que não existe um meio termo, mesmo que em decisões e conceitos durante a vida possamos estar divididos e não assumir certas posturas absolutamente. O que quero dizer com 8 ou 80 é em relação a concepção de existência: Ou tudo é uma coincidência, tentativa e erro, caos, aleatoriedade, apenas matéria largada e regida  por forças naturais existentes (e a questão natural é mais um mistério), ou existe uma certa ordem, um motivo, um “destino”, um “Deus”.
Eu sinceramente, por mais que às vezes eu tenda a pensar que tudo pode não passar de matéria seguida de coincidência, no fim eu sei que eu acredito na segunda opção. Acredito em “deus”.
Mas claro, esse deus não é o conceito convencional, de um criador que rege por nossa existência. Bem, talvez um pouco. O que quero dizer que não é o deus inventado pelo homem, o deus que quer algo, quer ser louvado, quer seguidores, o deus que pune, o deus das religiões.
Agora entro no momento em que minha cabeça elabora várias concepções e no fim não consigo decidir apenas por uma delas, provavelmente muitas pessoas passam por isso. Outra adversidade que encontro, é  encontrar um meio de me expressar de forma concisa e de certa forma linear, porque surgem a todo momento pensamentos que acho relevante mas que não se adéquam a como segue o texto. Enfim, vamos lá:
Uma das minhas concepções é de que na verdade somos uma única existência. Algo como uma energia que flui por todos nós, como se nossas mentes na verdade fossem interligadas de certa forma, e nós que temos a impressão de individualidade, essas “mentes” individuais se manifestam assim, assumem um personagem quando na verdade, somos uma coisa só, e tudo que acontece, cada pensamento ou ação provém de uma única fonte, e é compartilhada inconscientemente nessa existência mútua de pequenos ramais, de pequenas sub-existências.  Nossa manifestação  individualista nada mais é do que uma parte de consciência, distribuída a cada um, uma forma de coexistência.
Também relevo algo , ainda nesse aspecto, mas de que não “existimos”, quer dizer, tudo isso que temos como vida real, é apenas uma manifestação energética e tomamos por realidade, como real, porque é como passamos a existir, porque é como assumimos a vida, é nosso cotidiano, estamos atados a existir assim, e logo tomamos como vida real. Quando pode ser nada menos do que uma projeção de uma existência, uma assimilação e modelagem da realidade que concebemos. Ou seja, seríamos algo mais abstrato, algo intangível, talvez, (similar as idéias de Platão) e tudo isso é uma impressão, afinal, sentimos que essa é nossa vida, porque sentimos, temos sentidos, nós vemos, ouvimos, tocamos, sentimos gostos e cheiros. Sem esses sentidos, nada existe para agente, são meios de receber o que parece ser externo, quando na verdade pode ser uma projeção indexada à esses sentidos.
Ainda, inconscientemente, algo que exista em nos, e por meio de nossas concepções pré-moduladas, projetamos todo o “roteiro” da nossa vida, nós somos responsáveis por nossa realidade, como se tivéssemos uma essência, uma alma ou como queira chamar, que regesse por nós. Temos nossas particularidades, “gostos”, credos, e elas partiriam dessa essência, assim como ela ia de certa forma criando nossa realidade de acordo com nossas pré-disposições, uma espécie de “Carma”, onde estamos submissos ao nosso inconsciente, nossa verdade oculta, onde nossa essência é decidida e tem de fato uma verdade absoluta, e aos poucos de acordo com nosso consciente, ela vai criando nossa realidade. Mas ai restaria algo que não conseguiria teorizar, nem mesmo criar conjecturas, a verdade absoluta, algo pleno que tem certeza, que é perfeita. Assim como a concepção de Deus.
Ao certo é que a vida nunca seria fácil de ser “desvendada” (ou talvez seja...). E por mais que eu saiba o quanto é inútil tentar concebê-la, tentar achar o seu sentido original, sua ‘verdade’, eu não resisto, algo me atrai em seu mistério, algo me atrai em saber da “verdade”.
Quando sabemos, e dizemos, mas no fim, ninguém faz efetivamente: Parar de teorizar e partir pra prática, ou então, parar de tentar entender a vida e vivê-la. No fim dizem que você define o que quer da vida, que você se vira com o que ela te dispõe. Se você tem essa concepção mundana de mundo, de amizade, amor, felicidade, comer, beber, leis da física, recursos naturais... se ela nos dispõe dessa realidade,  devemos seguir nas suas possibilidades, devemos seguir e tentar arrumar um rumo nesse meio, viver dessa forma. Devemos aceitar que é assim, e se adequar.
Com a evolução do homem e sua organização em sociedade ou como ser pensante, deveríamos então aceitar e nos adequar, e ir evoluindo e adaptando para que exista também uma realidade para a posterioridade. Não existe essa de alienação, não existe essa de certo ou errado, de idiotice ou qualquer outra coisa. São tudo conceitos, e estamos sempre suscetíveis a herança de conceitos que foram desenvolvidos. Estamos nesse meio, temos alternativas para gostos dentro do que chamamos de sociedade. Temos apenas alternativas, porque  no fim somos influenciados por tudo, não somos autores de nada, tudo é uma reciclagem do que vivemos e que se incrustou na nossa individualidade, tudo é uma mistura, tudo já existe e apenas passamos pra frente, apenas adequamos as outras existências.E de alguma forma, as coisas “novas” que aparecem são influências de todos, de tudo, é uma co-autoria. Ninguém chegaria a nada se não tivesse sido influenciado por alguma existência, seja por uma pedra, seja por um “ ídolo”. No fim, a verdadeira existência, a criação, é o que sempre existiu, as forças que fazem as coisas acontecerem, como as forças que fizeram os átomos a se juntarem, como a “energia” que fez ser o resultado dessa junção, como a gravidade que nos segura em um planeta, como a luz ser luz. Em fim, chegamos de novo na existência perfeita, no motivo de tudo ser como é, o que chamamos de Deus. Chamamos assim porque é o que nos resta. Porque nunca vamos saber definir isso, nunca vai existir uma verdade absoluta,sempre respondida uma pergunta, vem outra pergunta referente a essa resposta, então nomeamos a última resposta de Deus.
Então acreditar em deus é natural do ser humano. Acreditar que tem uma resposta a qual não sabemos definir. Acreditar que existem uma ordem no caos.
Tomando um passo adiante, saindo dessas visões conjecturais e digamos, tentando  entender a essência por trás da existência, e chegando ao que tomamos como vida rotineira.
Nascer, sobreviver, morrer.
Para cada etapa da existência, o homem como ser pensante, atribuiu novos significados e maneiras de fazer isso. Antes de começar, queria relevar um pouco esse homem como ser pensante. Primeiro, que tudo não passa de matéria bruta. Tudo ocorre por meios químicos, e fenômenos físicos. Ou seja, o pensamento humano é provocado por reações químicas, qualquer manifestação do seu corpo se trata disso. Inteligência, amor, fome, raiva, dor, inveja, luxúria... tudo são reações químicas no nosso corpo, e atribuímos conceitos e significados pra cada sensação.Nomeamos porque o homem, ao decorrer de seu desenvolvimento, precisou aprimorar seu modo de comunicação, de compartilhar idéias, pensamentos e conceitos, produzindo sua linguagem. Prosseguindo, o pensamento humano é resultado de reações químicas e impulsos elétricos gerados a partir de um órgão pólo desses acontecimentos: O cérebro. Ou seja, como se desenvolveu essa consciência de eu, de conceituar tudo dentro e fora de nós? Pensamentos são abstratos, são reações químicas que geram essa sensação dentro de nossa cabeça, essa fala que não se torna som, essa consciência de “entender” as coisas, esse modo de associar atos e conseqüências, de assimilar as coisas no mundo. Apenas com matéria, apenas com a matéria que faz parte de todo o mundo, mas o modo que esses átomos se associaram, deram uma nova característica aos nossos processos químicos, a consciência, o pensar. O pensar seria uma espécie de instinto modificado? Um Instinto “controlável”?
Enfim, pensamos, e essa provavelmente é a chave para nossa existência (“Penso, logo existo”- René Descartes), porque a partir disso, o homem se organizou do jeito que se organizou, vive da maneira que vive, o “dom” de pensar permitiu que pudéssemos seguir assim, como a atual sociedade se comporta agora.Os animais tido como não racionais, se organizam e vivem da maneira que podem, da maneira que seus instintos ou seu modo de pensar os permitem.Suas necessidades e anseios se diferenciam de acordo com o modo que tomam pela concepção de existir, assim como o homem.
Logo o ser humano se organizou como a todo ser tido como vivo: egoísta. Egoísta parece algo ruim, e não é. E natural, é impossível de se separar disso, e é fundamental para que sejamos quem somos. Egoísmo no sentido que o homem primordialmente se importa só consigo mesmo, as preocupações são relacionadas ao seu eu. Qualquer espécie de compaixão com outros,  empatia, ou o que seja que não esteja envolvido diretamente com o eu, na verdade está afetando indiretamente o eu, já que esses sentimentos e consciência por outras existências, são mera necessidade da minha existência, ou seja, tudo que parece que não é para mim, como ajudar o próximo, é na verdade uma recompensa para mim mesmo. Faço coisas para os outros porque, porque isso é necessário, útil para mim. Mas isso é fundamental. As associações e simpatia com outros seres viventes dependem disso, desse egoísmo. Cada um é egoísta, mas para fazer o bem para si mesmo, volta e meia temos que fazer o bem para os outros, para nos sentirmos bem. É uma troca inconsciente. Necessitamos de outros para nos sentirmos bem, e vice-versa.
Outro ponto desse egoísmo é que o ser humano deseja sempre ser o melhor para si mesmo. Ele estabelece um “padrão” e deseja ser assim, seja para se adequar ao meio que vive, seja porque assim é como ele vai suportar sobreviver. Assumimos um “personagem”, esse personagem se adéqua ao que não sabemos “explicar”, ao nosso inconsciente, como nossos gostos. Gostamos de uma coisa e é isso, talvez haja uma explicação para porque gostamos, mas a cada resposta, chega uma hora que não há outra resposta, e ai é simplesmente porque gostamos. E nos adequamos a isso. Vamos procurar pessoas similares ao nosso “personagem”, ou então que complete ou então que venha a acrescentar,  adaptar, mas sempre de acordo com nossos gostos. Por mais que não gostemos de certos pontos das pessoas que nos associamos, sua “essência” seu “núcleo” de idéias e de gostos, vão ser sempre de nossa simpatia. Simpatizamos e apreciamos determinadas ações e pensamentos, ideologias e gostos, por mais que não façam parte do nosso repertório, e admiramos, porque possivelmente não tínhamos desenvolvido esse gosto, permanecia  adormecido no “Inconsciente” e quando nos foi apresentado, vamos tentando nos adequar a ele, de forma que posteriormente se desenvolva e  torne-se parte de nós.
Tudo o resto vai partir desse egoísmo, dessa essência. Não sei se o homem pode moldar essa essência, se ele nasce com predisposições, ou algo assim. A meu ver, somos capazes a nos adequar ao que for, nascemos com predisposições e até de certa forma “dons”, mas isso não impede de mudarmos, pois nessa existência, apesar de sermos quase sempre encaminhados e predestinados por essa alma inconsciente, contamos com nosso lado controlável, com nossa consciência. Acho que temos um núcleo, e dele temos coisas que são mais fáceis de serem feitas, moldadas, gostos e pensamentos que se despertam com mais facilidade, mas depende também das influências externas. Por exemplo, somos condicionados a pensar, mas seria possível associar tantos pensamentos se não conhecêssemos uma linguagem? O meio nos proporcionou isso, nos ensinou a linguagem, e com ela nos condicionamos a pensar de forma mais concisa e palpável, figurativa. Então, o ser humano pode ser mais aversivo a certas idéias e gostos, mas ele mesmo pode se condicionar a isso, por mais que nossa essência não esteja tão preparada para isso. Meio como se essa essência fosse uma massinha, e algumas formas já estivessem salientadas, esperando serem estimuladas para tomarem uma forma mais concisa. Uma dessas salientações poderia ser o gosto para desenhar, assim com a prática desse gosto, ele vai aumentando e desenvolvendo. Mas não é porque não temos essa salientação nessa massinha, que não podemos nós mesmo começarmos a moldá-la. Trata-se de vontade, trata-se de consciência.
O ser humano pode ser comparado à um computador (nós nos baseamos em nosso raciocínio para desenvolvê-lo). Possivelmente um dia o homem seja capaz de criar vida sintética, quando tiver domínio sobre cada parte que compõe um ser humano e entender o que cada parte influencia em seu caráter e personalidade.  Mas não era isso que eu queria dizer. Queria dizer que se comparar a um computador, onde existe um sistema operacional, uma linguagem para que todas as atividades sejam possíveis de serem executadas. Por mais que esse sistema operacional nos de uma gama imensa de possibilidade de ações, ainda sim somos restringidos a ele. Imagine então, que o homem pudesse assumir o papel de um programador, e conseguisse alterar esse sistema operacional e desse novos horizontes às ações que podem ser realizadas nele. O sistema operacional seria a “mente”, a “alma”, com predefinições estabelecidas e que dispõe de um potencial a ser explorado e se fossemos capazes de conscientemente controlar esse potencial poderíamos fazer praticamente tudo. Pois o cérebro é nossa central de percepção da realidade e nos faz existir , já que através dele pensamos, o cérebro é o que permite o mundo e a realidade existir para nós. Ele tem funções pré-concebidas e com elas temos nossas percepções, caso conseguíssemos conscientizar e manter controle dele, poderíamos projetar a realidade que bem entendêssemos. Ainda sim, talvez, para os outros seres que nos percebessem, poderiam achar que estivéssemos loucos, ou algo similar, já que toda a nova realidade estaria sendo projetada por nosso cérebro e possivelmente o tecido da realidade que se manifesta para os outros seres não seria afetada.  Mas se a felicidade e bem estar pleno fosse alcançado, seria tão ruim assim?Afinal para nós seria real, já que as percepções só são possíveis por causa do nosso sistema central nervoso, e ele estaria sob nosso controle, abrindo uma realidade nova. Mas se levar em conta que nossa mente releva toda a realidade, e que todas as mentes fazem parte da construção da nossa realidade, em uma co-autoria, talvez pudéssemos alcançar uma plenitude e nos manter na realidade mútua, sem nos esvair e criar uma realidade individual, e deixar que essa realidade seja manifestada apenas na minha mente, tornando-me um louco a outros olhos, e se manifestar na realidade regente em todas as existências.

Voltando então , para que possa demonstrar meu ponto de vista sobre a realidade que a humanidade desenvolveu, a vida que tanto conhecemos, rotineira, de organização social, interações sociais, econômicas, e etc. O Nascer,sobreviver e morrer e suas maneiras nesses pontos que a sociedade se adequou.
Hoje eu tenho 19 anos. Hoje é dia 16 de julho de 2011. Estou estabelecendo normas ao registro que o homem desenvolveu para se situar no tempo. Dentre esse e outros o homem foi se organizando. Com esse tempo de vida, ainda não pude ter uma concepção da sociedade e nosso modo de viver, tão pleno. Ainda encontra-se imaturo, talvez tenda a ser imaturo a vida inteira, mas passarei por mais experiências e estarei mais entendido dessa vida.
O homem criou leis para que a sociedade pudesse se “controlar” estar em consenso. Porque o certo ou errado não existe, mas tivemos que botar uma ordem, analisando as coisas e sensações que provocavam na maioria das vezes bem estar e as que provocam mal estar. Ou seja, tivemos que apontar mediante a uma vivência e de acordo com a natureza humana o que se pode ou não fazer para que pudéssemos viver em harmonia sem prejudicar o outro, transpassar os gostos dos outros. Claro que isso não dá certo. Mas nem por isso é de todo mal, não é uma corrente na liberdade individual, como muito apontam. É algo necessário, a organização intelectual do homem segue uma linearidade, assimilações e ordem, a sua construção de interação social não poderia ser diferente.
Tendo nossa sociedade para análise, acho que o homem ainda se desenvolve sem um ritmo certo. Outra característica do ser humano é a ambição, a insatisfação. Ou seja, sempre anseia por mais, sempre procura alcançar novas metas, novas sensações, ele não se contenta, quando alcança algo, busca logo outro para alcançar. O ser humano é inquieto. E é isso que vem levado o ser humano. Então estamos sempre nos aprimorando, em busca de inovações, em busca de melhoramentos, sempre visando o ego, o eu. Buscam o conforto, buscam a diversão, buscam o que for, e aprimoram, aprimoram e aprimoram. E é isso que tem sido nossa realidade. Sempre tentando se desenvolver, e o que fica mais notável, são as tecnologias. Elas meramente são ferramentas para aprimorar e melhorar a forma de conseguir os princípios básicos da existência e dos prazeres. Pra isso, temos que trabalhar. Pra isso precisamos de uma economia. Pra isso precisamos de casa, família. Pra atender os princípios básicos, que são os sete sentidos, e comer, beber, reproduzir, prazer, dormir, etc.
O que fermenta o ser humano é esse anseio por satisfação. Uma satisfação jamais alcançada.
Talvez seja uma das lógicas existenciais, seja se  aperfeiçoar tanto e tanto que um dia chegue no ápice da existência, chegue nas respostas, chegue no desenvolvimento pleno, e ai, ai caba, nos tornamos Deus. Nos tornamos a resposta  que almejamos e nunca soubemos explicar, nos tornaremos a última resposta de todas as perguntas, a existência perfeita, e ai talvez não desejemos mais nada. Acaba-se o egocentrismo, acabasse a  ganância. E então, acabaria. E talvez tenhamos a necessidade de criar. Criar seres que nem éramos antes, e compartilharemos das mesmas coisas, agora nós seremos o inconsciente, a alma, as leis da natureza que regem para que o indivíduo imperfeito seja capas de assumir seu “personagem” e seguir seu caminho pela resposta, pelo motivo existencial.
A vida parece muito mais simples do que tudo isso quando olhamos para nosso corpo, e pensamos nas nossas limitações físicas. Mas nossa mente tende ao infinito, e com ela, já pensamos tanto, desenvolvemos tanto, que as possibilidades de se seguirem são praticamente ilimitadas. Eu mesmo sempre gostei de misticismos e mistérios. Como pensar em magia, super-poderes, espíritos, alienígenas, tempo-espaço, essas alegorias fantásticas, porque achamos interessante sair do padrão do que conhecemos, algo diferente. É algo fora da nossas concepções e por isso nos interessamos, porque é inexplicável nos conceitos que temos, ou inviáveis, ou desconhecidos.
Pra “defender” o meu lado, acho que gosto tanto da idéia de arte, porque ela não é definida. Não é um conceito literal, como outras ciências, ou crenças. Ela simplesmente é a manifestação do seu eu. Ela quer  expressar quem você é, atribuir significados, figurações, alegorias, para seu íntimo e percepção do seu espaço entorno. Por isso acho que me interesso tanto por ela. El não tem cânones, não tem um conceito só. A arte tem gostos, e sensações. Eu não me sentiria bem em nenhum outro campo, não me sentiria a vontade, não teria um interesse. Não sou capaz de trabalhar algo apenas por desenvolver essa ciência ou por dinheiro. Não me veria como médico, não tenho gosto por isso, mesmo apreciando os conhecimentos de como trabalha nosso corpo e que poderia ajudar pessoas com os problemas que se apresentassem nesses funcionamentos. Não tenho gosto de estar “limitado”, fadado à esse campo, a ter essa profissão que não é abrangente de certo ponto de vista. Mas tem pessoas que gostam e que tomam isso como parte de sua existência. E é isso que faz o mundo andar. Cada um tem uma concepção e aceitação da vida e de sua existência. Por isso acho que estamos interligados e somos uma coisa só, pois somos únicos e se juntássemos todos, estaríamos completos. Me pergunto se um dia já existiu ou virá a existir alguém idêntico a mim, mas sem minhas memórias, claro, alguém igual a mim, mas que eu não mantivesse uma consciência sobre ele.  Ou se de fato existe essa teias de dimensões paralelas, e todas essas complexidades que envolvem tempo-espaço.
São coisas que eu imagino que são possíveis, mas que tomam uma imensidão de complexidade ainda maior. Já TENTAR entender essa realidade é impossível no estado que me encontro agora, imagine tentar definir, infinitas dimensões!
A mente humana não é capaz de aceitar o infinito! Tente assimilar a idéia de que o Universo é infinito! Não é possível comportar essa idéia! Sinto como minha mente dilatasse quando tento compreender, imaginar.

O ser humano tem seus gostos.O ser humano aprende e se desenvolve de acordo com o que ele se identifica e tem por afinidades. O ser humano procura o que lhe agrada (egoísmo e ambição). Então por muito tempo, e até intimamente é claro, eu “Julguei” as pessoas e atitudes. Eu classificava por afinidades, o que eu achava “certo” ou “errado”. Pensar “que escroto” “que idiota” “Que ódio” “que legal” “adoro isso” “te amo”. É fundamental pro ser, pra ele se situar e determinar quem é. 
Eu sempre prezei pelo respeito, claro uma forma de querer o bem pra mim, eu me sentiria bem fazendo isso, o egoísmo natural. Mas eu sempre quis que as pessoas fizessem as coisas por sua vontade, pra refletirem e ver o que é de fato bom para elas e seu entorno. Prezei por deixar que fizessem aquilo que gostam. Sempre achei que as pessoas tem um lado “bom”, um lado humano mais consciente e que qualquer um pode pensar e refletir sobre seus atos e ações. Eu talvez aparente ser um pouco passivo por essa atitude de respeitar e tentar compreender as outras pessoas. De que elas exprimam o que sentem e façam coisas espontaneamente. Que se importem comigo ou com os outros não por dever, ou porque eu pedi, ou porque eu quero fazer alguma coisa, e sim pelo desejo, por uma manifestação própria, queria que elas compartilhassem de meus interesses porque pensaram a respeito,compreendessem e conseqüentemente fizessem por espontaneidade.   Acho que todo mundo sabe que deve respeitar o próximo independente de uma religião dizer isso ou não. Acho que isso é fundamental, entender que outras pessoas são outras existências como você mesmo e que elas compartilham das mesmas sensações que sentimos, que tem uma percepção muito similar a nossa. É fundamental respeitar e entender que os outros são idênticos em essência, estão existindo, e por isso, deveríamos respeitá-los, assim como queremos nossa liberdade de percepção, gostos, crenças e seja lá o que for.  E que temos que ter posturas, tomar atitudes, claro, mas quando a situação já não consegue  ser resolvida por entendimento. Pensar um pouco mais em agradar e respeitar os outros, sem abrir mão da sua individualidade, sem perder em foco nosso egoísmo(o que é impossível).Mas se cada um compreendesse e seguisse um pouco disso, pelo menos tentasse, e refletisse, acho que as coisas seriam menos conflitantes. Porque apesar de nossas similaridades, sempre haverá diferenças, porque escolhemos certos gostos, escolhemos certos caminhos e com isso, outros são deixados de lado, e não iremos compartilhar de tudo. Teremos desavenças. E por isso respeito é importante.
Mas as pessoas, matam, roubam, estupram, enganam, torturam. Elas deixam seu egoísmo de uma forma fora do natural, eles assumem isso de forma inconseqüente, juntam ambição com egoísmo de forma excessiva e subtraindo o egoísmo e ambição alheio. Nós nos desenvolvemos nesse tipo de organização social, e de certa forma, é o que atende as nossas necessidades no momento. Claro, está deturpada nossa organização. De todas as partes. E as pessoas não querem mais assumir seus atos, não ligam mais para o que é feito, seu egoísmo e ambição tomaram conta das virtudes provenientes dessa essência. Elas compartilham do ódio. Uma empatia por egoísmo. As pessoas são influenciadas de forma inconsciente. Um jogo de poder e justificações. Roubamos porque  achamos que não faz falta pro outro, porque o outro, não se importa com nosso bem estar, porque ele é merecedor disso. Matamos, porque temos ódio, por poder, por dinheiro, por drogas, por nada! E na nossa mente egoísta, está tudo justificado, é o egoísmo, a essência da existência, deturpada, corrompida, pelo consciente. 
 E a ambição que é uma derivação do egoísmo também está deturpada. Queremos só para nós. Queremos ter vantagem, ter benefícios, custe o que for, moralidade não existe mais. Afinal moralidade também é outro jeito hipócrita de ver as coisas. Mas é necessário ter moral. O Caos não é benéfico pra ninguém. Nossa mente é organizada, nós seguimos uma ordem.
E tudo isso ocorre nessa sistema, nessa existência única, um câncer, que vai se espalhando.

O ser humano compartilha de sensações. Que são produzidas no nosso corpo por reações químicas e impulsos elétricos. Já são fundamentos da nossa existência. Então, o ser humano quer sentir amor, porque é recompensado quimicamente, mentalmente.O ser humano quer ódio, porque isso instiga suas sensações, ele não quer seu egoísmo privado, vetado, ele não aceita, e quer afrontar quem o faça, e nasce o ódio, e por mais que seja ruim, essa sensação quer ser manifestada. Nos viciamos de certa forma, tendemos a querer experimentar novamente aquela sensação, queremos sentir! O ser humano é receptível a essas sensações o ser humano é sinestésico. Por isso ele ama, ele odeia, ele sente pena, tristeza, alegria, medo. Tudo é provocado pelo nosso corpo, pela nossa mente. Nos temos essas sensações pra existir, pra evoluir, pra conviver, pra ser estimulado, recompensado. Precisamos isso pra interagirmos com o mundo a nossa volta, pra compartilharmos com as outras existências que também sentem isso. E por mais que sejam recursos biológicos, que sejam reações químicas, o homem atribui conceitos e significados para elas. E acho que isso é essencial no ser humano. Não apenas aceitar as coisas como são, e sim dar valor, dar significado.  O homem precisa poetizar as coisas, necessita de querer atribuir um conceito para que essa concepção seja tolerável e entendida. E nossa sociedade e evolução foi feita disso até agora, de atribuirmos significados a cada momento, pra cada coisa que julgamos relevante.
E uma sensação promovida por uma reação química, que ajuda a lidarmos com nosso egoísmo e ambição, com nossa evolução, se torna amor, se torna amizade, se torna algo mais forte e representativo para nossa consciência.
E quero aproveitar essa deixa, registrar pra mim mesmo no futuro, ou pra conhecidos e amigos que de certa forma eu fui significante na vida, que eu tive ótimos amigos. Tive uma ótima família.
E que cada um me acrescentou algo, cada um foi fundamenta pra meu repertório, para a formação do meu eu. Até mesmo alguém que eu só tenha visto uma vez. Toda as pessoas que eu já conversei, troquei algum olhar, ou apenas esteve no mesmo espaço que eu e tivemos alguma interação, essa pessoa foi fundamental pra minha formação. (não quero culpar ninguém, ou ofender, caso não goste de como eu sou e eu estou dizendo que você teve influência em, mim e mesmo assim tenho uma personalidade que não te agrada e você não quer ter essa responsabilidade. Hehe.)
 E nem posso agradecer todos,minha memória me limitaria. Mas quero tentar algumas, e não tem um ordem de relevância ou algo assim:
Primeiramente minha família, que foi o meio que eu nasci e as primeiras pessoas a me darem noções da concepção de entendimento do mundo entorno e de minha própria consciência. Minha mãe Carmen, meu pai Paulo e minha irmã Cinthia. Meus avós e tios e primos, tanto de parte de pai como de mãe.
E meus amigos(mas os membros da minha família não deixam de serem amigos), Ricardo, Bruno, Jonatha, Enjiu, Marcondes, Rodrigo,Marco,Alan(s) Moyra, Mariana(s), Thomas, Rafaela, Nathália(s), Julia, Tamires, Vinícius, Felipe(s), Mauro, Lucas(s),Talyta,Carol(s),Paloma, Henrique(s),Gabriel(s),Thalita.... AH são muitos, vai ser desonesto, não vou conseguir colocar todos e vou acabar me esquecendo  de alguns agora. A questão é que cada um deles tinham particularidades e em cada um tinha um aspecto sobressalente que me despertava um interesse maior.Os  tão gentis, generosos, sempre dispostos. Os inteligentes, sempre prontos para discursos e acrescentar algum conhecimento mais efetivo . Os engraçados, bem-humorados, alto-astrais. Os virtuosos e artísticos. Os criativos, imaginativos. Os mais articulados.  São tantas as características. Sâo tantos momentos. Situações. Conversas. Diversões.Uma gama enorme que nem posso me dar conta de lista-las. Quero agradecer, todas as pessoas que conheci. Quero dizer que me envolvi com vocês porque na minha percepção, eu me sentia bem, eu admirava suas características e particularidades. Eu ambicionei querer ter a companhia de vocês, eu fui egoísta em querer me sentir bem na presença de vocês e no que me acrescentam, no que me despertam. Quero pedir desculpas se em certos momentos fui inconveniente, chato, cabeça dura, impaciente, intolerante, mesquinho, ou qualquer outra postura que não tenha agradado.  E respeito muito vocês, e espero que minha presença também sempre acrescente, também cause boas sensações.
Em meio esses tributos, em uma espécie de testamento (afinal, nunca se sabe quando se vai deixar o mundo, e eu queria deixar expressa minha impressão sobre o que eu vivi), queria dizer em especial,  a sensação que eu manifestei até agora por uma única pessoa, o amor. Mas não o amor entre amigos e entre família . O amor que o cérebro reproduz pra garantir a perpetuação da espécie. O amor que poetizamos, de que homens e mulheres dedicam sua expressão para manifestá-lo. Deve dizer que da um pouco de vergonha e timidez, mas não posso deixar passar, já que estou registrando meu parecer da vida, essa sensação. Espero que não se sinta exposta ou algo assim, quando ler, mas, até o momento da minha vida, só me apaixonei por essa garota, a única garota que namorei até hoje. E que o “destino” ou o que for, as conseqüências que se seguiram, nos separaram. Nos vermos de novo é incerto, impreciso, e então optamos por nos separar. Mas eu ainda sinto o que sentia por ela. É uma sensação sufocante, um amor que não pode ser cultivado. Quero dizer aqui, que sempre te admirei, e espero que não seja uma ofensa, mas vi em você muitas coisas que via em mim. Eu já te disse o que sentia quando estava com você, e então já está registrado a quem importa. Obrigado por tudo, e me perdoe por qualquer coisa que não te tenha deixado bem.

Ah acho que devo registrar, eu não gosto de verduras, legumes ou frutas. Não gostava, meramente paladar, assim como bebidas alcoólicas. Era gosto, e até agora estou vivendo assim, sem degustar desses alimentos ou desse tipo de bebida. Até agora me sinto saudável. Talvez mais pra frente sinta as conseqüências como muitas pessoas tendem a me dizer.
Ah, também pratiquei anos da minha vida natação! Um esporte que eu gosto muito. Gostava de nadar, da sensação de “voar” dentro da água.E era legal treinar, competir por algo, por mais que pareça, superficial, esse espírito competitivo, mas quando se toma isso como parte a sua vida, é algo muito legal. Além de que conheci muitas pessoas legais nesse meio. E lugares também. Me proporcionou situações e emoções que só poderia ter encontrado praticando esse esporte na minha cidade.
Ainda há milhares de coisas pipocando em minha mente, assuntos, situações ações. Mas é muito difícil organizar tudo isso, é muito difícil passar o que se passar na minha mente, passar minhas concepções e convicções, passar minhas dúvidas, anseios, alegrias, e tantas outras sensações e opiniões sobre tudo aquilo que já vi, ouvi, e tomei certo conhecimento.
Nem mesmo falei sobre corrupção. Ou sobre o que acho do mundo capitalista. Ou sobre leis. Ou sobre drogas. Ou sobre religião. Ou sobre filmes,séries, desenhos. Ou sobre comidas.
Mas acredito que através da minha concepção básica de existência, seja possível aproveitar algo, e a partir dela, tentar prever o que eu poderia achar sobre outros assuntos. Devo admitir que estou um pouco cansado disso tudo, mas que posso voltar a editar essa concepção, registrando a data devida, e continuar sobre outros pareceres meus da existência.

Por hora é isso.




quinta-feira, 23 de junho de 2011

FATO 61: Chuva (IV)



A última gota de chuva cai sobre mim e desliza rasgando minha pele.
Depois de toda chuva, que se nota o estrago.

Já não sou criança, já não sou adolescente, já não sou adulto. Todo dia novo eu sou um velho, e minha vida inteira é passado. A cada dia novo, eu sou um bebê, que nasce junto com o sol, que morre com a lua, amarela,branca ou vermelha.

Alguns dias chovem, alguns dias não chovem. Mas em todos eles, quero me sentir molhado, quero me sentir vivo, sentir todo o ciclo do mundo passando por mim também.

E tudo a minha volta não passa de reflexos de mim mesmo nas poças d’água formadas pela chuva. Em alguns reflexos, caibo inteiro, em outros, mutilado, em outros, nem vejo que sou eu mesmo. E ando desviando das poças, mas sempre acabo pisando em um reflexo.

Os reflexos se manifestam de formas diferentes, mas seu conteúdo só depende de mim, que sou o objeto real para que existam. Sem mim, não há reflexos, não há poças, não há chuva.
Há águas que permanecerão vazias, sem eu para refletir, e eu nem ao menos vou saber que existiram, mesmo estando ao meu redor. 

Poças nascem a cada chuva. Eu nasço a cada dia. E nem todo dia tem chuva. E todos os reflexos se resguardam em mim. E eu chovo. Mas o que rasga, não é minha pele. Me rasgo por dentro.De dentro pra fora. E algumas gotas caem, sem efeitos suficientes para me refletir inteiro, mas que ainda me refletem.
Eu sinto não só a chuva de hoje, mas todas que já passaram. E o Velho, sente o que o bebê nem sabia o que era. Cada gota não é efêmera , cada gota me marca, cada gota escorre até formar  uma, duas, infinitas poças. Poças que se tornam chuva de novo, se tornam gotas de novo, se tornam eu.

E eu... Eu chovo.


domingo, 29 de maio de 2011

FATO 57: Introdução

Nossa existência sempre foi um mistério.
Mas o fato é que existimos de alguma forma.

Temos consciência, pensamos, nossa concepção do
Mundo é única, cada um só sabe como se sente,
não podemos saber como é ser o outro.
Talvez por isso seja difícil entrar em um
Consenso. Às vezes é difícil conviver.
Mesmo assim o fazemos, precisamos disso para
Existir.

Nossa organização entre o seres mostra-se
Egoísta
Tudo o que fazemos é para o nosso próprio bem,
Ajudamos as pessoas porque isso nos faz bem,
não porque faz bem a quem ajudamos,
isso, é consequência.
Consequências e egoísmo move o mundo,
faz o mundo existir.
Se procuramos sempre o nosso próprio bem,
então demos um nome para o que buscamos,
Felicidade.
Mas então, qual o objetivo da existência?
O buscamos ao decorrer de nossas vidas,
Então, provavelmente, buscá-lo seja o próprio
objetivo,
Mas se eu estou teorizando que esse é o objetivo,
eu o encontrei? E então como irei buscar algo que já encontrei?
Mas é incerto, e essa incerteza
é a afirmação
para continuar seguindo.

Existimos para ser feliz?
Toda a complexidade dos sistemas que nos envolvem,
Todo o ciclo de energia, tudo que existe,
existe para que encontremos o objetivo, ou
a felicidade?
só para que o ser humano volte a pensar que é o centro
do universo, de que tudo existe perfeitamente para
que ele possa existir?

Acreditei sempre que as coisas tinham
Começo
Meio
e fim.
Talvez estivesse enganado.
Sobre tudo.
Talvez ainda esteja.
Talvez nada faça sentido, nós é quem o vemos
Aonde não há.
Existência se torna Inexistência.
Incerteza.
Mistério.
O mistério que talvez eu nunca vá descobrir,
Mas nem por isso, não posso tentar.
O mistério da minha existência
É tentar desvendá-lo. E pra cada um
a resposta se apresenta de formas diferentes
e nem por isso deixam de ser verdades

É indefinido,
é Incerto,
cada um define quando e como é e vai ser

Um Belo Dia.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FATO 41: DEUS



DEUS.
Eu não acredito mais nele.
Não acredito no deus criado pelo homem. O deus das religiões em geral, daqueles que ouvi falar. É o meu ponto de vista, a minha opinião. Eu respeito quem acredita neles. Eu só não acredito nesses deuses, é um direito meu.
Esse texto expressa minha opinião, não quer dizer que é verdade ou que você deve considerar isso tão a sério. As idéias no texto eu cheguei com minhas próprias conclusões, através das minhas experiências vividas e sucintos conhecimentos adquiridos. Ou seja, essa visão pode ter sido influenciada pelo meu modo de vida, por tanto, talvez, provavelmente não é uma visão inovadora, já que estive suscetível a diversas influências externas.


Eu acho que Deus não pode ser “estudado” ou “conhecido”, não há um meio de definir se ele é bom ou mal, se ele quer que você o louve ou que faça determinadas coisas pra ficar mais próximo dele. Não temos como determinar suas vontades, suas características. Acho muito improvável que nos primórdios da existência do homem ele tenha se manifestado mais ativamente para demonstrar suas vontades “pessoalmente” ou através de mensageiros, como anjos.
Mas também não sou daqueles que diz: Se deus existe, então porque há tantas guerras, doenças, mortes, atrocidades... (e que alguém mais “fanático” poderia responder, essas coisas são influência do diabo. Ou porque deus nos deu livre-arbítrio).
A questão é que, tudo que envolve deus busca uma melhoria do homem. Busca que ele seja essencialmente bom, respeitando os outros seres viventes, vivendo em harmonia com esses.
Quem busca deus com essas intenções é louvável. Mas sabemos que religião não envolve só isso. Envolve controle de massas e dispersão de uma idéia que favorece quem está no “poder”, um jogo de interesses. Mas isso envolve outro assunto. Eu quero falar mesmo é de Deus em si.

Eu acredito em deus. Mas com a “definição” de uma manifestação, energia, entidade, algo inimaginável que está em tudo e em todos. Uma energia que envolve e ordena todas as “regras” da vida. Ele é a coincidência de que nesses milhares de anos vem juntando partículas, vem formando cadeias e seres vivos e suas funções, que vem proporcionando a evolução dos seres, que “determina” cada característica dos seres, da natureza, do universo.
É meio impossível pensar que tudo que temos e somos hoje foi apenas mera coincidência, que tudo foi se agrupando em seres por tentativa e erro apenas, que nos pensamos e somos “racionais” por meras reações químicas e transmissões elétricas no nosso organismo.
Mas então como defini-lo? Na verdade, não há como. É meio como quando tentamos imaginar o infinito.
Mas o mais próximo da idéia que eu consigo passar quando penso em deus, é essa energia ou seja lá como você quiser interpretar, que é tudo. Mas também é possível que ele seja o que chamamos de “racional”, afinal se nos “somos” porque então o ser supremo não seria? Mas seria uma racionalidade diferente. Algo, perfeito, algo que não podemos conceber como a nossa racionalidade. Seriam “pensamentos” absolutamente naturais, espontâneos e sem limites, engenhando tudo que existe, sendo tudo o que existe, sentindo cada alegria, cada tristeza, cada pensamento de tudo e todos. Sendo o ritmo do sou coração, os ventos , as cheias e secas de rios...
Ele quem provoca essa minha vontade de escrever esse texto, ele está pensando no que eu estou escrevendo agora, mas pra ele e pra mim, sou eu quem estou escrevendo e pensando. Ele sabe como é cada um e tudo.
Agora então se ele é tudo, então ele é o “mal”? Ele quer que sejamos essencialmente bons?
Cairíamos no dilema do que é bom ou mal. Mas pra resumir, ele é bom.
Claro. Olhe a perfeição do mundo a sua volta.
Não. Não estou falando de violência e fome. Não. Olhe direito. Veja cada essência desse mundo, cada fator e cada coisa que é feita perfeitamente. Repare como tudo é feito pra termos emoções e sentimentos. Tudo é feito para existirmos. Olhe com olhos mais amplos. Olhe mais de longe. Olhe como tudo na terra flui para um equilíbrio. Ele junta todo o universo. Cada pontinho nele influência cada um de nós. Tudo no infinito é milimetricamente posicionado pra harmonia.
Harmonia. É isso que ele é. E isso é essencialmente bom.

Critérios mais “mundanos” de como conviver uns com os outros já é uma maneira mais diferente de se olhar (claro que ele está presente nisso também) ,mas envolveria uma análise mais afunda. Pois devemos fazer aquilo que nos faz bem. Mas sem esquecer o que é bom pros outros também, afinal ele é um você que quer que as coisas sejam boas pra ele também.
É a harmonia.


(mais ou menos isso, ainda não fui muito claro no que eu realmente acho dele, mas foi o que consegui me expressar --')

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FATO 29: O confidente (III)



Já chega. Achei que fosse uma fase, mas esse sentimento que me angustia insiste em reaparecer.
Ele me corrompe, me deixa revoltado, amargurado e com um vazio dentro do meu ser.
É o meu próprio eu contra o eu. Aos poucos consigo tomar em conceitos esse sentimento que me aflige. E por palavras vou tentar defini-la.
Vejo minha ignorância, me sinto um fútil, não tenho complexidade no meu ser, não possuo um repertório cultural, ou conhecimentos que estejam incrustados em mim. O conhecimento não sou eu, eu apenas tenho posse sobre ele. Me sinto envergonhado por não ser capaz de tanto, assim como outros são. Poliglotas, gênios, vanguardistas, pensadores unanimes! E eu? Não sou nada.

Não consigo, quer dizer, tenho potencial, todos temos, e então porque eu não consigo despertar isso em mim, não sou capaz de me tornar o conhecimento. Porque me prendo tanto, me preocupo tanto? Eu mesmo sou as correntes que quero quebrar, mas se os fizer, vou desestabilizar minha segurança, a certeza de quem sou. Ou a ilusão de quem sou.
Sou tão pobre intelectualmente que nem consigo me expressar com palavras e frases sólidas, frases de efeito e clareza de forma que transponham exatamente o que sinto.
Incapaz até de tentar querer mudar, só depende mim, e eu desejo, mas minha atitude tanto mental como espiritual não consegue me levar à como desejo ser.
Queria ler, estudar, pesquisar e incorporar o conhecimento em mim, conhecer livros e autores, citações e feitos. Porque raios, quando eu pego um livro sinto como se fosse uma perda de tempo e que poderia estar fazendo algo mais ativo. Porque diabos então não consigo me disciplinar a conseguir me interessar pelo conhecimento. Ou melhor, de certa forma me interesso, mas não sou capaz de assimilá-lo.
Eu sou o único que possui as respostas, o único que pode incorporá-las.
Eu dependo demais dos outros, não consigo ser um autodidata, sempre procuro alguém para me guiar, para ter a impressão de que estou no caminho certo. Eu tenho medo de fazer um caminho errado, e ter a impressão de que só perdi tempo.
Tempo, eis uma coisa que me perturba ultimamente. Antes mal me preocupava com esse conceito, mas agora, me sinto como uma formiga em uma ampulheta.

Me sinto um estranho no ninho. Por vezes me sinto incompatível em grupos sociais. Meu comportamento, meus pensamentos me angustiando, não consigo viver o momento. O pior, é que só eu posso me tirar dessa situação. E eu ainda espero que isso passe sozinho, que é só uma fase, que por puro fluxo da vida isso vai passar.
Mas não vai. Até eu me encontrar até eu definir o que sou, eu não vou me inquietar. E não sei quanto isso vai demorar. Queria eu ficar louco e não ter mais preocupações.

Queria eu, voltar a ser iludido por mim mesmo e pelo mundo.Ou talvez não...

Estou em uma fase de transição. Não sou mais aquele que acredita em tudo, que pensa que tudo esta bem, que aceita os acontecimentos e convivência. Mas também não sou aquele que tem uma posição, um conhecimento capaz de superar essa fase, um intelecto que não tem mais preocupações por conhecer as coisas.
É como entrar em uma realidade e não poder voltar mais. Depois que você adquire um senso crítico, um pensamento além do esperado, você não pode voltar mais ao sossego. Você tem que se adaptar a isso, ou vai ficar sempre com essa angústia no peito.
Eu quero que meus amigos me entendam e gostem de mim, mas não estou mais sendo capaz disso, estou paranóico comigo mesmo, eles são os mesmos, mas será que ainda me enxergam com a mesma mentalidade de antes? Minha imagem mudou, ou eu ao menos estou achando isso e faz com que eu me torne recluso, e talvez por isso, ai sim as pessoas me vejam de outra forma, ai sim me tornando um recluso.
Ao menos escrevendo, de certa forma, uma ilusão de desabafo acontece. Ao menos deixo mais explicito o que me amargura. Uma forma de alívio.
Ainda sim, eu permaneço o mesmo.

O ignorante.

O hipócrita.

O egoísta.

Além de outros adjetivos que se enquadrariam na minha personalidade, mas essas são as que me fazem mais sofrer nesse momento, e as que mais se evidenciam.
Eu me considerava inteligente, considerava que minha mentalidade tinha capacidade de ter um senso crítico e uma linha de pensamento coerente, mas vendo um pouquinho mais do mundo, eu vejo que sou mais um ignorante. E sou o pior de todos, porque fui capaz de enxergar isso e admitir, e ter vontade de mudar, mas ainda sim não sou capaz de sair dessa mediocridade. Esse é o pior dos ignorantes, a verdadeira definição de ignorante.

Com qual disposição eu ainda consigo ser eu mesmo? Essa corrente chamada eu, é mais difícil de ser rompida do que pensei. Eu espero sinceramente que ninguém passe essa angústia aparentemente sem motivos.
Além do mais quero agradecer. Agradecer a todos que eu convivo e já convivi. Agradecer os elementos que compuseram a minha vida. Agradecer ao mundo por ser assim. Agradecer cada “lei” que rege a natureza dessa realidade. Sim. Isso talvez me faça sentir melhor, mostrar como apesar de tudo, ainda sim consigo ser um real apreciador desse mundo e de cada ser vivento ou não que nele habita ou se encontra.
Cada um foi importante na minha formação, na minha personalidade. Por mais efêmera que foi nossa interação, uma parte de você ficou em mim.
Agora eu consigo “entender” porque acreditamos em um deus. Acreditar que mesmo com tudo, tem alguma força, energia que está sempre ativa e nos acompanhando. Sendo o mentor dos caminhos e do destino.
Infelizmente eu não tenho mais esse apoio. Ou melhor, não acredito em mais nada que o homem uma vez disse sobre esse deus.
O deus que eu acredito sou eu. Ou melhor, ele é tudo, uma espécie de energia infinita. Eu não sei.
Realmente não sei o que pensar e talvez seja assim mesmo. Deus não deve ser pensado ou discutido. O importante, se é que você acredita, é que ele está contido e indo mais além, talvez de fato “ele” seja onisciente e sendo a “criatura” mais sensata de tudo, afinal se nós mesmo temos essa impressão de racionalidade, porque a existência suprema não seria?

Eu só cai pra esse papo pra mostrar como sou dependente, quero que alguma outra coisa, além de mim, assegure minha existência, a minha estabilidade. E agradecendo, deve de alguma forma ativar uma parte do meu cérebro que me tira uma culpa de estar desse jeito, automaticamente me sentindo mais confortável.
Em especial quero agradecer quem leu o texto inteiro e de certa forma se identificou, ou ao menos, me entendeu, ou simplesmente pode tirar algum proveito dessa leitura, afinal é para isso que existe essa arte de ler.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

FATO 26: Gatos são amigos SIM!



Cara, gatos são muito legais!
Como podem odiar esse animal maravilhoso de deus!??
Os gatos dormem o dia inteiro, mesmo assim seus corpos são flexíveis e ágeis.
São caçadores legítimos e ao mesmo tempo tão dóceis.
Cara, quem mais ronrona quando está gostando e algo? Sinceridade pura, não tem como esconder se está ou não gostando.
Gatos tem seu próprio círculo de amigos interespecífico, quantas vezes de manhã em alguma rua, você não viu um grupinho e gatos na calçada perto de um portão? Brincando, alguns se esfregando no chão, outros sentados observando.
Os gatos são livres, ficam na sua casa, mas tem liberdade de dar um passeio sozinhos por aí. Gatos parecem entender quando se está triste ou feliz,cansado ou animado.
Além do mais fazer carinho em um gato é tão agradável pra você quanto para ele.

Bom, gatos são animais fantásticos para mim. Talvez para alguns não, mas devem reconhecer as qualidades que esse felino possui.

O desenho foi feito por mim, e a pintura pela Thalita.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

FATO 23: Gatos são amigos.




Cara, adoro gatos, eles são sensacionais, tanto biologicamente como por suas personalidades camaradas.

Gatos são amigos.
Gatos “sempre” caem em pé;
Gatos têm as patinhas almofadadas;
Gatos têm unhas retrateis;
Gatos ronronam quando gostam de algo;
Gatos dormem pra caramba;
Gatos brincam pra caramba, saltitam pela casa, brincam com fios ,bolinhas,com qualquer coisinha;
Gatos são silenciosos e sutis;
Gatos são ágeis;
Os olhos dos gatos são os que mais dilatam no mundo animal;
Gatos se eriçam em situações de perigo;
Gatos exalam um cheiro ruim em situações de perigo;
Gatos têm vários tipos de miados;
Gatos não se importam de ir no banheiro quando você está evacuando;
Gatos têm personalidade;
Gatos são ardilosos e espertos;
Gatos são amigos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

FATO 22: O confidente (II)



Ontem fui à festa da rede litoral, uma festa que vou praticamente todo ano desde criança. Notei que o tempo apesar de ser o mesmo, ele passa diferente. Quando era criança, lá eu me divertia muito, sendo nos fliperamas, joguinhos, futebol de sabão, cama elástica ou degustando guloseimas e o tempo apesar de durar bastante, pois era bem aproveitado, ainda sim parecia passar rápido. Esse ano foi o que mais senti diferença. O tempo parecia passar devagar. Bom eu estava entretido no começo, comendo e conversando estava bem divertido ainda mais coma companhia de velhos amigos, mas depois de um tempo as coisas estavam menos animadas. E o tempo pareceu desacelerar. E entrei em um dilema, por um lado queria ficar pra aproveitar mais um pouco do evento junto aos meus amigos, por outro lado queria que o tempo passasse rápido e pudesse voltar para Itanhaém e me encontrar com a Thalita e ainda com Marco e com a Ana, mas ainda por outro lado, queria que o tempo andasse mais devagar pra que eu pudesse encontrá-los ainda cedo.

Notei logo que estou com problemas em administrar meu tempo, ou com a impressão disso. Eu quero aproveitar meu tempo, mas ao mesmo tempo eu não consigo conciliá-lo. Eu quero fazer uma coisa, mas tenho outra coisa pra fazer, mesmo que essa coisa eu goste de fazer, eu estou perdendo outra coisa que também gosto. Escolhe por uma coisa que você não gosta e escolher por uma que você gosta, muitas vezes é fácil, desde que não envolva nenhuma obrigação. Mas escolher entre duas ou mais coisas legais é muito difícil. E o tempo parece cada vez mais entrar em uma rotina e em um ritmo que não estou me adequando.

(começou a tocar Sweet Child O’Mine)

Estou notando que, eu que estou vendo problemas demais. Estou pensando demais, apesar de isso parecer bom, não é. Eu não preciso escolher assim, entre certo e errado, entre uma coisa e outra. Não preciso ficar vendo o que vai ser melhor ou o que eu poderia estar fazendo. Além de ficar pensando em coisas que não tem respostas, e ficar teorizando coisa que não servem pra nada.

Eu estava/estou com um sentimento angustiante dentro de mim(o que me fez fazer um “diálogo” comigo mesmo) que por mais que tenha tentado esclarecer o porquê dele, ainda sim eu não sei. Hoje eu estava pensando, sem “diálogos”, que acho que sou eu mesmo que estou me deixando assim, se eu quiser voltar ao normal é só eu querer. Voltar a ser mais animado, fazer piadinhas, ser tímido às vezes, refletir de um jeito normal... ser eu ué. Esse sentimento deve ser uma espécie de auto limbo. Uma forma de eu mesmo me fazer sentir desse jeito. Não sei porque minha mente quis aprontar essa comigo. Me recordo que já fiquei meio estranhozinho em outros anos. Acho até que por essa época mesmo. Acho que meu organismo tem um ciclo que se compatibiliza com os cosmos e de acordo com seus períodos energéticos tenho meu corpo terrestre alterado.

Ow, taí uma coisa que eu gosto, fantasiar. Não que eu não acredite que o macrocosmo altere meu humilde microcosmo, mas, eu gosto de pensar nessas coisas sobrenaturais, tipo energias, alienígenas, fantasmas, poderes, magia etc etc. Muitas delas eu não acredito, mas gosto. Acho que é meio que um refúgio meu da realidade. Não que a realidade seja de todo mal, eu sou de fato um real apreciador desse mundo e toda sua perfeição. Mas as vezes a realidade se torna uma coisa muito comum, muito igual, hehe. É que nossa realidade é meio que a mais certa nas leis naturais, quer dizer, acho que é assim porque vivemos nela, porque se o mundo fosse repleto de pokémons, seria absolutamente normal para nós, e seria a nossa realidade com as leis naturais mais certas...

Bom é isso, chega de bos*a por hoje.
(nossa, começou Revolution 9 do The Beatles, meu, que ... mágico? )

sábado, 9 de outubro de 2010

FATO 21: O confidente(I)



Me disseram que nunca é tarde pra se começar um diário. Eu também achava que não, mas por mero comodismo não o fiz.

Relatar seus pensamentos, angústias, alegrias, enfim, sentimentos e emoções para que mais tarde leia e veja sua mudança. Ver o que você temia, o que te alegrava, ver como você era e poder rir, se emocionar ou pensar sobre isso. Além de documentar você também pode refletir.
Diário deveria ser uma coisa pessoal? Talvez sim. Mas o diário é meu, e eu faço do jeito que bem entender. Muitos tem seu diário exposto depois de sua morte, no meu caso vou compartilhar o que sinto conforme o escrevo; guardar pra si mesmo só faz você se sentir mais sozinho, seus pensamentos são simplesmente perdidos nos cosmos,como se nunca tivesse tido pensado ou sentido. Posso ter um registro e que todos que quiserem podem ver, se identificar, opinar,contra dizer e com sorte, até rir.

Nada de meu querido diário.

Loucura. Esses últimos tempos achei que estava próximo dela, ou melhor, queria achar que estava. Sei que ser louco é muito mais ousado do que posso ser agora. Ser louco é ser você mesmo sem medos ou receios, é se libertar de tudo, não ligar para o que os outros vão pensar. Ser louco é não conter mais seus pensamentos, é não mais se confundir com eles, ao contrário do que acham. O turbilhão de emoções e vontades se expõe naturalmente, não sendo mais vontades e sim feitos.
Por isso não cheguei à loucura. Estou em um estado que penso demais, em que me preocupo demais. Não há mais carpe diem, não há mais inocência. Agora tenho pressão. Uma pressão que nem existe, uma pressão ilusória feita por mim mesmo, o que me angustia.

Eu estou conversando sozinho mais constantemente. Agora são "diálogos" elaborados, um sou eu mesmo, ou outro sou eu, mas como se eu tivesse uma sabedoria muito além, como se fosse um conselheiro. Acho que é um resquício dos tempos que eu orava para Deus. No caso eu só agradecia e pedia. Depois comecei a tratar Deus como uma parte de mim, e poderia falar sem formalidades e poupar palavras, já que ele poderia entender o que eu sentia sem falar uma palavra. Confesso que ainda agradeço-o ou faço pedidos, mas minha visão sobre ele é totalmente diferente daquela que a igreja me impunha. Um dia eu falo o que acho de deus. No caso quero retornar ao meu "diálogo" comigo mesmo.

-Por que eu ando estranho? Como se algum sentimento me angustiasse, eu não consigo saber, nem sei porque comecei a sentir isso...

-Bom, mais uma vez veio conversar sozinho não é? É mais fácil de deixar claro o que se passa pela sua mente, tentar decifrar pensamentos subjetivos.

-É...

-Então, você anda preocupado demais com o futuro, ainda mais com o fim do ano, que começam os vestibulares, e além, caso você passe, por mais que seja o que você quer, sua vida vai mudar, longe de casa, viver diferente de como está vivendo esses últimos 19 anos.

-...

-Além disso, está preocupado como irá viver sua vida. Fazer uma universidade é uma experiência que você quer viver, mas depois e durante ela, você tem que começar a criar uma “independência”, ou seja, começar a trabalhar e tal. Mas você não consegue se adequar a essa idéia, ter que se preocupar com mais uma coisa, um emprego? E sua vida? Vivê-la, as coisas boas, não ficar preso. Ter amigos ao lado, viajar, ver costumes e culturas diferentes. Mas não tem tempo pra tudo isso. Isso te preocupa.

-É, além do mais, eu sou muito preso, meu senso de certo e errado fica em constante conflito, e me sinto mal.

-Sua personalidade foi se formando por influências do que a sociedade toma por certo e errado, você não pôde se adequar a tirar suas próprias conclusões, apesar de que, agora você consegue enxergar com mais clareza e tirar suas próprias conclusões, mas ainda sim, se sente preso. Se sente preso por respeitar demais os outros, provavelmente uma parte incrustada na sua personalidade, talvez por causa do que seus pais sempre te passaram, você também se preocupa demais com sua imagem, você quer ser legal, quer ser bom pros outros. Às vezes você passa por cima das suas vontades por essa limitação. Não que ela seja ruim, respeitar os outros é formidável.

(parei de escrever pra comer lasanha.)

No caso também estou tentando transcrever um “diálogo” que tive. Mas há muitas falhas nele, não sou capaz de reproduzir com uma boa precisão, estou tentando deixar a idéia central de como foi.

-E como eu resolvo essas angústias, como vou me livrar delas, me libertar de minhas limitações?

-Nós vimos no filme clube da luta que para que uma pessoa se liberte ela precisa perder tudo. Acredito que isso seja uma verdade. Mas perder tudo é doloroso demais, mudaria totalmente sua personalidade, e pra que ser livre assim, não sei se a liberdade vale tanto a pena. Acredito que haja formas de você tornar-se mais livre.

-Perder tudo, é demais pra mim, não sei se alcançaria a liberdade depois disso, eu mesmo me penaria.

-Bom, talvez se seu emprego fosse ser um artista. Um Artista mesmo, fazendo suas manifestações e criações quando bem lhe calhasse, e com elas, tirasse seu sustento material, para manter uma casa, uma família quem sabe. Ai você poderia viajar, e fazer o que bem entender, sem o peso de compromissos. Mas o caminho até isso é difícil, além de competência, entraria em jogo contatos e sorte.

-Bom, eu me sinto um pouco mais esclarecido, apesar de não ter tido resultados concretos, ao menos já sei algumas coisas que me afligem com mais clareza.
Geralmente não tenho uma conclusão ou me despeço, o papo vai acabando e pronto.
O importante, é que eu fico mais esclarecido e extravaso, poderia até falar com outras pessoas, mas falando comigo mesmo, eu me conheço melhor, eu falo de mim comigo mesmo, uma espécie de reflexão mais forte. Quase uma meditação.

Outra coisa que gosto de fazer é, antes de dormir, deixar minha mente vazia. Tentar pelo menos, porque conforme for, umas vozes vão surgindo na minha mente, elas dizem frases aleatórias, citações breves, uma parte de algum diálogo desconhecido e aleatório, chamado, risos e palavras. As vozes variam, podem ser de conhecidos, atores e personagens ou desconhecidos. O Marco me disse que isso é uma técnica de meditação de alguma cultura acho, mas eu fazia porque uma vez aconteceu e comecei a repetir.

Escrevi esse texto ouvindo o álbum do Pink Floyd - Dark Side Of The Moon

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FATO 20: PseudoPoemas (I)


Qual o sentido da vida?
Essa pergunta se repitiu
milhões de vezes durante
a história humana
pense se cada um
que a proferiu
se sentia igual
a você quando a
a perguntou.




Sinto um vazio no meu Peito
apesar de nesse momento
ele estar repleto de emoções.
Sinto vazio em pensar que
todas elas podem se esvair
com tamanha facilidade.
Sinto Vazio em pensar se vou
me adaptar a esse vazio.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

FATO 16: O que é certo ou errado?

O que é certo ou errado?


Já por essa pergunta, como saberemos se a “resposta” é certa ou errada?

Enfim, o certo ou errado é definido por cada indivíduo (logo a “resposta” desse texto será meu ponto de vista). Ao longo do tempo, a sociedade que se forma junta os certos e errados de cada pessoa, vê os que têm maior incidência e formam as leis. As leis são modificadas conforme a necessidade da época e lugar. Mas muitas vezes essas leis nos impõem um o que é certo ou errado.
A situação também difere o certo e o errado, não tendo como impor um padrão, como as leis fazem.Além disso as leis também interferem em nossos pensamentos, o que tínhamos como certo, vira errado se uma lei diz que é errado. Ou vice-versa.

Viver em sociedade é abrir mão de uma parte da liberdade individual, é domar o homem, limitá-lo, pois uma atitude boa para um grupo da sociedade pode prejudicar outro grupo. Muitas vezes dependendo de quem é o interesse, não haverá muitas limitações, e as leis não interferirão nos pensamentos de quem a burla.
Seguiremos as Leis por que senão seremos punidos por ela, ou seguimos por acreditar que ela é certa? Por mais que acreditemos que a seguimos porque ela é certa, dadas vezes vemos exceções, ou discordamos delas e seguimos porque é imposto, mas nem toda lei é certa para alguns indivíduos. O papel dela é que, a sociedade possa viver em harmonia (mesmo que por muitas vezes não pareça).É uma forma de controle, controlar pra que ninguém prejudique o outro com ações egoístas.
Mas até onde esse controle nos faz bem ou se faz necessário, quando clamamos sempre por “liberdade”?
Por mais que discordem, eu acho que as leis devem existir. Os homens não teriam autocontrole , não que seja ruim, mas em certas situações seria, geraria um desconforto e insegurança em grupos sociais, quando não os prejudicassem. Sem leis a vida fluiria naturalmente, como os animais? Acredito que não, tendo em vista que os animais se controlam, sabem o que é melhor para si e para o equilíbrio do meio, coisa que o homem, por mais que saiba, muitas vezes não seguiria essa "moral" e quebraria o equilíbrio.

O racional do homem o motiva a isso. O racional dos animais, por vezes ditos como irracionais, é mais eficiente que do homem, pois é capaz de seguir sua vida de forma equilibrada com os outros seres.
A racionalidade do homem proporciona toda a complexidade do certo ou errado e da necessidade de criar leis. A racionalidade do homem interfere no que é natural (ou talvez essa impressão de que estamos quebrando o natural, seja o natural).Os pensamentos complicam o que seria fácil, mas não é possível ser “irracional”, e por isso criamos divergências e “desequilíbrios”, criamos e burlamos leis.

Claro, que as leis que conhecemos não são as ideais, já que foram feitas por homens, e assim, os interesses dos mais poderosos são privilegiados na lei de forma "sutil" ( ou a ser interpretada a favor de quem tem mais poder).
Então burlar a lei seria uma forma de clamar pelos direitos iguais, manifestar a liberdade do indivíduo e reformular o certo e errado? Acredito que não, o homem é inteligente e capaz de fazer outras formas de manifestações, e o que ele julga certo e errado? E se estiver ferindo o certo e errado do outro? Devemos sobrepor o certo dos outros acima dos nossos? Por mais que seja algo que julgamos insignificante, mas e nossa moral não interfere?
Moral? Moral? Mas o que é moral? Uma invenção da mente humana para que certas coisas por mais que sejam certas, se tornam erradas pelo bem da moral? Dos deveres e direitos do homem?Seria uma lei natural que o indivíduo cria para tentar se limitar e criar o equilíbrio?


Eu não sei, odeio me perder em pensamentos, odeio ter que saber o que é certo ou errado, saber o certo e errado dos outros, odeio me sentir mal por achar que estou violando um direito dos outros, odeio odiar isso. Odeio ter que pensar que leis são necessárias (leis que fossem justas... mas ai entraria em mais discussões) e que existe moral, que faz parte de mim, pois ela me faz sentir bem comigo mesmo e ao mesmo tempo, as vezes me deixa mal. Certo ou errado, vou continuar seguindo o que acho certo, mesmo que o que eu ache certo seja seguir o certo de uma sociedade.
Talvez ache que sou mais um controlado, mais um alienado, que não sei seguir o meu próprio certo ou coisas do gênero, você tem esse direito e nunca ninguém vai tirá-lo, pois está em seus pensamentos, guardados só para si, por mais que não os diga ou diga o contrário, ainda sim está em você.



Quanto ao post, foi mais um texto que eu fi assim mais pra eu mesmo tentar achar a resposta, e quis expor para quem quiser compartilhar de tais pensamentos. Grato.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

FATO 5: Desenvolvimento Nulo.

Desenvolvimento.
O homem ao decorrer de sua história foi se desenvolvendo. Das cavernas às vilas, depois às cidades. Desenvolveu suas tecnologias, ferramentas, transporte, comunicação, medicina...
Desenvolvimento é ampliação,crescimento, desenvolvimento é progresso.Mas quanto mais desenvolvemos coisas que ajudam e melhoram nossa qualidade de vida, também desenvolvemos os problemas que a afetam. E para esses novos e mais difíceis problemas, tentamos desenvolver a solução, que essa, acarreta em novos problemas.
Quando o homem das cavernas teve “controle” sob o fogo, ele melhorou sua qualidade de vida: Comidas assadas,calor no frio, iluminação, defesa de ameaças...
Mas com isso veio novos problemas que ele não tinha antes: Aumentou a incidência de queimaduras e queimadas, lutas com o fogo tornam-se mais violentas e perigosas...
E essa história sempre se repete, e até hoje possuímos problemas e muito piores dos que os anteriores.

Vale a pena se desenvolver? Se continuássemos do jeito que a natureza regesse não estaríamos melhores?Vou dar como exemplo as doenças. Cada vez que aparece uma doença, tentamos buscar seu medicamento e quando o encontramos, usamos e “controlamos” essa doença. Por outro lado, se for uma doença causada por bactérias, nós selecionaríamos as bactérias resistentes ao medicamento. Conclusão, a doença volta e o antigo medicamento não funciona mais.
Se não inventássemos o medicamento, a doença certamente dizimaria boa parte da população, porém, quem fosse naturalmente resistente à doença, sobreviveria e transmitiria suas características aos seus descendentes, bem mesmo ao estilo da seleção natural de Darwin. Seria um controle feito pela natureza. Fluiríamos de acordo com o que ela estipulasse. Além disso, todos seríamos iguais uns não teriam armas,alimentos,moradia entre outras coisas melhores do que outros, com as mesmas condições em disputa de alimento e território, a disputa pelo poder seria muito rara já que haveria um equilíbrio.
O desenvolvimento nos trousse muitas coisas prazerosas, mas se nunca tivéssemos as inventado, não sentiríamos falta de algo que nunca tivemos.
Mas tudo é relativo. Se vivêssemos naturalmente, nossa vida seria bem árdua, com uma qualidade de vida menor, que em compensação, teríamos problemas à altura. Grandes tecnologias e cidades, grandes problemas, ou seja, à altura da qualidade de vida. O resultado seria sempre 0.




domingo, 30 de maio de 2010

FATO 3: O Joelho do Gigante.

Há muito tempo atrás eu pensei em uma “teoria”. Eu Conversei sobre ela com algumas pessoas, e certa vez entrei em um bate-papo e falei sobre ela, um homem me disse que essa teoria se assemelhava muito com a teoria “Joelho do Gigante”. Não cheguei a pesquisar, mas pensei “Puxa, alguém já pensou nisso também...”
Eu pesquisei sobre a tal teoria mas não achei nada mais detalhado, então vou dividi-la com vocês da forma que eu pensei.

O Joelho do Gigante

O nosso mundo faz parte de um sistema de planetas,este faz parte de uma galáxia, e essa galáxia tem muitas outras vizinhas, e então esse é nosso Universo, quase infinito, sua expansão é inimaginável. O conjunto de Universos forma outro componente, e esse por sua vez em conjunto com os seus forma um outro componente. O quê pensei foi que, talvez esses componentes se agrupem para formar uma pequena estrutura de uma partícula, que juntas formam um átomo e esses formam os elementos, que formam substâncias e que formam a matéria , que poderia ser por exemplo a parte de um joelho de um “humano”. Daí o nome da teoria.

Então o universo seria formado por outros universos, o tamanho é relativo, e o tempo também seria, por exemplo, um Universo poderia durar vigesilões de anos até “morrer”,mas como esse faz parte de um outro organismo, pelo fato de compor um tamanho tão ínfimo, o tempo se modelaria e para esse organismo por exemplo o tempo decorrido foi de apenas 84 anos.
Talvez o nascimento e morte de Universos estejam correlacionados ao “organismo” maior que ele faz parte, por exemplo, se ocorresse catástrofes anormais no nosso universo e ele sumisse antes do que o normal, talvez interferisse na saúde, ou criasse uma mutação na composição atômica do ser que nos compomos, e que se mais universos entrassem nessa ‘crise anormal’ mais deterioraria o organismo que compomos, fazendo-o talvez morrer precocemente. Ou ao contrário, o ser poderia ser assassinado e afetaria nosso universo fazendo-o sumir. Sempre lembrando que o tempo de acontecimentos seria totalmente desuniforme.
Então seria uma cadeia de pequenos acontecimentos que determinam o destino de tudo. Cada atitude nossa por mais irrelevante que pareça, talvez influenciasse no destino de todo esse sistema.




Sempre que eu falo nessa teoria as pessoas me lembram dessa cena(Spoiler de MIB- Homens de Preto, caso alguém não tenha assistido):


Seria meio que isso, mas em vez de uma bolinha de gude, aquela esfera iria compor partículas e etc... etc... até formar um organismo.