terça-feira, 19 de julho de 2011

FATO 70: Cadeia Alimentar (Completo)


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segunda-feira, 18 de julho de 2011

FATO 69: Ironia

O homem decide por si só o que lhe faz bem, o que lhe agrada.
Ele tem direções, diretrizes, alternativas, métodos, mas no fim quem escolhe é ele mesmo. Ele vai determinar o que ele prefere, no que se adapta, no que acredita, e o que quer.

Mas dizem  também que o homem não sabe direito do que gosta, mas sabe muito bem do que não gosta. Isso já basta em alguns casos.
O homem por vezes pode ser ingênuo, ou até mesmo ignorante. Mas se em sua mente tem aceitação e gosto, ele só deve se preocupar em não prejudicar os outros com o que optou para seu bem.

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sábado, 16 de julho de 2011

FATO 68: Concepção da existência.

Minha "Grande Obra". (apenas gosto desse nome)


Eu posso morrer amanhã e não tenho nada muito efetivo registrado sobre meu parecer da vida. Pessoas morrem a todo instante, e com elas uma visão única sobre o mundo, levam também consigo uma história, cada uma delas tinha uma história. Apenas as pessoas ao seu redor se dão conta de sua falta, e que aos poucos, por mais difícil que seja, sua ausência vai de certa forma se cicatrizando, parecendo algo mais distante da sua realidade. Mas para o mundo, para o universo, a maioria das vezes essa presença passa despercebida. Despercebida, não insignificante.
Chegou a hora de eu registrar meu parecer de vida até o momento. Ele provavelmente vai mudar, talvez muito, talvez pouco.
Primeiro de tudo, ainda não tenho uma só visão da vida, não consigo tomar apenas uma coisa como verdade ou não. Não consigo ir a fundo, e seguir acreditando em uma única concepção.
Acho que as grandes questões da vida, se baseiam em 8 ou 80. Tudo ou nada. Acho que não existe um meio termo, mesmo que em decisões e conceitos durante a vida possamos estar divididos e não assumir certas posturas absolutamente. O que quero dizer com 8 ou 80 é em relação a concepção de existência: Ou tudo é uma coincidência, tentativa e erro, caos, aleatoriedade, apenas matéria largada e regida  por forças naturais existentes (e a questão natural é mais um mistério), ou existe uma certa ordem, um motivo, um “destino”, um “Deus”.
Eu sinceramente, por mais que às vezes eu tenda a pensar que tudo pode não passar de matéria seguida de coincidência, no fim eu sei que eu acredito na segunda opção. Acredito em “deus”.
Mas claro, esse deus não é o conceito convencional, de um criador que rege por nossa existência. Bem, talvez um pouco. O que quero dizer que não é o deus inventado pelo homem, o deus que quer algo, quer ser louvado, quer seguidores, o deus que pune, o deus das religiões.
Agora entro no momento em que minha cabeça elabora várias concepções e no fim não consigo decidir apenas por uma delas, provavelmente muitas pessoas passam por isso. Outra adversidade que encontro, é  encontrar um meio de me expressar de forma concisa e de certa forma linear, porque surgem a todo momento pensamentos que acho relevante mas que não se adéquam a como segue o texto. Enfim, vamos lá:
Uma das minhas concepções é de que na verdade somos uma única existência. Algo como uma energia que flui por todos nós, como se nossas mentes na verdade fossem interligadas de certa forma, e nós que temos a impressão de individualidade, essas “mentes” individuais se manifestam assim, assumem um personagem quando na verdade, somos uma coisa só, e tudo que acontece, cada pensamento ou ação provém de uma única fonte, e é compartilhada inconscientemente nessa existência mútua de pequenos ramais, de pequenas sub-existências.  Nossa manifestação  individualista nada mais é do que uma parte de consciência, distribuída a cada um, uma forma de coexistência.
Também relevo algo , ainda nesse aspecto, mas de que não “existimos”, quer dizer, tudo isso que temos como vida real, é apenas uma manifestação energética e tomamos por realidade, como real, porque é como passamos a existir, porque é como assumimos a vida, é nosso cotidiano, estamos atados a existir assim, e logo tomamos como vida real. Quando pode ser nada menos do que uma projeção de uma existência, uma assimilação e modelagem da realidade que concebemos. Ou seja, seríamos algo mais abstrato, algo intangível, talvez, (similar as idéias de Platão) e tudo isso é uma impressão, afinal, sentimos que essa é nossa vida, porque sentimos, temos sentidos, nós vemos, ouvimos, tocamos, sentimos gostos e cheiros. Sem esses sentidos, nada existe para agente, são meios de receber o que parece ser externo, quando na verdade pode ser uma projeção indexada à esses sentidos.
Ainda, inconscientemente, algo que exista em nos, e por meio de nossas concepções pré-moduladas, projetamos todo o “roteiro” da nossa vida, nós somos responsáveis por nossa realidade, como se tivéssemos uma essência, uma alma ou como queira chamar, que regesse por nós. Temos nossas particularidades, “gostos”, credos, e elas partiriam dessa essência, assim como ela ia de certa forma criando nossa realidade de acordo com nossas pré-disposições, uma espécie de “Carma”, onde estamos submissos ao nosso inconsciente, nossa verdade oculta, onde nossa essência é decidida e tem de fato uma verdade absoluta, e aos poucos de acordo com nosso consciente, ela vai criando nossa realidade. Mas ai restaria algo que não conseguiria teorizar, nem mesmo criar conjecturas, a verdade absoluta, algo pleno que tem certeza, que é perfeita. Assim como a concepção de Deus.
Ao certo é que a vida nunca seria fácil de ser “desvendada” (ou talvez seja...). E por mais que eu saiba o quanto é inútil tentar concebê-la, tentar achar o seu sentido original, sua ‘verdade’, eu não resisto, algo me atrai em seu mistério, algo me atrai em saber da “verdade”.
Quando sabemos, e dizemos, mas no fim, ninguém faz efetivamente: Parar de teorizar e partir pra prática, ou então, parar de tentar entender a vida e vivê-la. No fim dizem que você define o que quer da vida, que você se vira com o que ela te dispõe. Se você tem essa concepção mundana de mundo, de amizade, amor, felicidade, comer, beber, leis da física, recursos naturais... se ela nos dispõe dessa realidade,  devemos seguir nas suas possibilidades, devemos seguir e tentar arrumar um rumo nesse meio, viver dessa forma. Devemos aceitar que é assim, e se adequar.
Com a evolução do homem e sua organização em sociedade ou como ser pensante, deveríamos então aceitar e nos adequar, e ir evoluindo e adaptando para que exista também uma realidade para a posterioridade. Não existe essa de alienação, não existe essa de certo ou errado, de idiotice ou qualquer outra coisa. São tudo conceitos, e estamos sempre suscetíveis a herança de conceitos que foram desenvolvidos. Estamos nesse meio, temos alternativas para gostos dentro do que chamamos de sociedade. Temos apenas alternativas, porque  no fim somos influenciados por tudo, não somos autores de nada, tudo é uma reciclagem do que vivemos e que se incrustou na nossa individualidade, tudo é uma mistura, tudo já existe e apenas passamos pra frente, apenas adequamos as outras existências.E de alguma forma, as coisas “novas” que aparecem são influências de todos, de tudo, é uma co-autoria. Ninguém chegaria a nada se não tivesse sido influenciado por alguma existência, seja por uma pedra, seja por um “ ídolo”. No fim, a verdadeira existência, a criação, é o que sempre existiu, as forças que fazem as coisas acontecerem, como as forças que fizeram os átomos a se juntarem, como a “energia” que fez ser o resultado dessa junção, como a gravidade que nos segura em um planeta, como a luz ser luz. Em fim, chegamos de novo na existência perfeita, no motivo de tudo ser como é, o que chamamos de Deus. Chamamos assim porque é o que nos resta. Porque nunca vamos saber definir isso, nunca vai existir uma verdade absoluta,sempre respondida uma pergunta, vem outra pergunta referente a essa resposta, então nomeamos a última resposta de Deus.
Então acreditar em deus é natural do ser humano. Acreditar que tem uma resposta a qual não sabemos definir. Acreditar que existem uma ordem no caos.
Tomando um passo adiante, saindo dessas visões conjecturais e digamos, tentando  entender a essência por trás da existência, e chegando ao que tomamos como vida rotineira.
Nascer, sobreviver, morrer.
Para cada etapa da existência, o homem como ser pensante, atribuiu novos significados e maneiras de fazer isso. Antes de começar, queria relevar um pouco esse homem como ser pensante. Primeiro, que tudo não passa de matéria bruta. Tudo ocorre por meios químicos, e fenômenos físicos. Ou seja, o pensamento humano é provocado por reações químicas, qualquer manifestação do seu corpo se trata disso. Inteligência, amor, fome, raiva, dor, inveja, luxúria... tudo são reações químicas no nosso corpo, e atribuímos conceitos e significados pra cada sensação.Nomeamos porque o homem, ao decorrer de seu desenvolvimento, precisou aprimorar seu modo de comunicação, de compartilhar idéias, pensamentos e conceitos, produzindo sua linguagem. Prosseguindo, o pensamento humano é resultado de reações químicas e impulsos elétricos gerados a partir de um órgão pólo desses acontecimentos: O cérebro. Ou seja, como se desenvolveu essa consciência de eu, de conceituar tudo dentro e fora de nós? Pensamentos são abstratos, são reações químicas que geram essa sensação dentro de nossa cabeça, essa fala que não se torna som, essa consciência de “entender” as coisas, esse modo de associar atos e conseqüências, de assimilar as coisas no mundo. Apenas com matéria, apenas com a matéria que faz parte de todo o mundo, mas o modo que esses átomos se associaram, deram uma nova característica aos nossos processos químicos, a consciência, o pensar. O pensar seria uma espécie de instinto modificado? Um Instinto “controlável”?
Enfim, pensamos, e essa provavelmente é a chave para nossa existência (“Penso, logo existo”- René Descartes), porque a partir disso, o homem se organizou do jeito que se organizou, vive da maneira que vive, o “dom” de pensar permitiu que pudéssemos seguir assim, como a atual sociedade se comporta agora.Os animais tido como não racionais, se organizam e vivem da maneira que podem, da maneira que seus instintos ou seu modo de pensar os permitem.Suas necessidades e anseios se diferenciam de acordo com o modo que tomam pela concepção de existir, assim como o homem.
Logo o ser humano se organizou como a todo ser tido como vivo: egoísta. Egoísta parece algo ruim, e não é. E natural, é impossível de se separar disso, e é fundamental para que sejamos quem somos. Egoísmo no sentido que o homem primordialmente se importa só consigo mesmo, as preocupações são relacionadas ao seu eu. Qualquer espécie de compaixão com outros,  empatia, ou o que seja que não esteja envolvido diretamente com o eu, na verdade está afetando indiretamente o eu, já que esses sentimentos e consciência por outras existências, são mera necessidade da minha existência, ou seja, tudo que parece que não é para mim, como ajudar o próximo, é na verdade uma recompensa para mim mesmo. Faço coisas para os outros porque, porque isso é necessário, útil para mim. Mas isso é fundamental. As associações e simpatia com outros seres viventes dependem disso, desse egoísmo. Cada um é egoísta, mas para fazer o bem para si mesmo, volta e meia temos que fazer o bem para os outros, para nos sentirmos bem. É uma troca inconsciente. Necessitamos de outros para nos sentirmos bem, e vice-versa.
Outro ponto desse egoísmo é que o ser humano deseja sempre ser o melhor para si mesmo. Ele estabelece um “padrão” e deseja ser assim, seja para se adequar ao meio que vive, seja porque assim é como ele vai suportar sobreviver. Assumimos um “personagem”, esse personagem se adéqua ao que não sabemos “explicar”, ao nosso inconsciente, como nossos gostos. Gostamos de uma coisa e é isso, talvez haja uma explicação para porque gostamos, mas a cada resposta, chega uma hora que não há outra resposta, e ai é simplesmente porque gostamos. E nos adequamos a isso. Vamos procurar pessoas similares ao nosso “personagem”, ou então que complete ou então que venha a acrescentar,  adaptar, mas sempre de acordo com nossos gostos. Por mais que não gostemos de certos pontos das pessoas que nos associamos, sua “essência” seu “núcleo” de idéias e de gostos, vão ser sempre de nossa simpatia. Simpatizamos e apreciamos determinadas ações e pensamentos, ideologias e gostos, por mais que não façam parte do nosso repertório, e admiramos, porque possivelmente não tínhamos desenvolvido esse gosto, permanecia  adormecido no “Inconsciente” e quando nos foi apresentado, vamos tentando nos adequar a ele, de forma que posteriormente se desenvolva e  torne-se parte de nós.
Tudo o resto vai partir desse egoísmo, dessa essência. Não sei se o homem pode moldar essa essência, se ele nasce com predisposições, ou algo assim. A meu ver, somos capazes a nos adequar ao que for, nascemos com predisposições e até de certa forma “dons”, mas isso não impede de mudarmos, pois nessa existência, apesar de sermos quase sempre encaminhados e predestinados por essa alma inconsciente, contamos com nosso lado controlável, com nossa consciência. Acho que temos um núcleo, e dele temos coisas que são mais fáceis de serem feitas, moldadas, gostos e pensamentos que se despertam com mais facilidade, mas depende também das influências externas. Por exemplo, somos condicionados a pensar, mas seria possível associar tantos pensamentos se não conhecêssemos uma linguagem? O meio nos proporcionou isso, nos ensinou a linguagem, e com ela nos condicionamos a pensar de forma mais concisa e palpável, figurativa. Então, o ser humano pode ser mais aversivo a certas idéias e gostos, mas ele mesmo pode se condicionar a isso, por mais que nossa essência não esteja tão preparada para isso. Meio como se essa essência fosse uma massinha, e algumas formas já estivessem salientadas, esperando serem estimuladas para tomarem uma forma mais concisa. Uma dessas salientações poderia ser o gosto para desenhar, assim com a prática desse gosto, ele vai aumentando e desenvolvendo. Mas não é porque não temos essa salientação nessa massinha, que não podemos nós mesmo começarmos a moldá-la. Trata-se de vontade, trata-se de consciência.
O ser humano pode ser comparado à um computador (nós nos baseamos em nosso raciocínio para desenvolvê-lo). Possivelmente um dia o homem seja capaz de criar vida sintética, quando tiver domínio sobre cada parte que compõe um ser humano e entender o que cada parte influencia em seu caráter e personalidade.  Mas não era isso que eu queria dizer. Queria dizer que se comparar a um computador, onde existe um sistema operacional, uma linguagem para que todas as atividades sejam possíveis de serem executadas. Por mais que esse sistema operacional nos de uma gama imensa de possibilidade de ações, ainda sim somos restringidos a ele. Imagine então, que o homem pudesse assumir o papel de um programador, e conseguisse alterar esse sistema operacional e desse novos horizontes às ações que podem ser realizadas nele. O sistema operacional seria a “mente”, a “alma”, com predefinições estabelecidas e que dispõe de um potencial a ser explorado e se fossemos capazes de conscientemente controlar esse potencial poderíamos fazer praticamente tudo. Pois o cérebro é nossa central de percepção da realidade e nos faz existir , já que através dele pensamos, o cérebro é o que permite o mundo e a realidade existir para nós. Ele tem funções pré-concebidas e com elas temos nossas percepções, caso conseguíssemos conscientizar e manter controle dele, poderíamos projetar a realidade que bem entendêssemos. Ainda sim, talvez, para os outros seres que nos percebessem, poderiam achar que estivéssemos loucos, ou algo similar, já que toda a nova realidade estaria sendo projetada por nosso cérebro e possivelmente o tecido da realidade que se manifesta para os outros seres não seria afetada.  Mas se a felicidade e bem estar pleno fosse alcançado, seria tão ruim assim?Afinal para nós seria real, já que as percepções só são possíveis por causa do nosso sistema central nervoso, e ele estaria sob nosso controle, abrindo uma realidade nova. Mas se levar em conta que nossa mente releva toda a realidade, e que todas as mentes fazem parte da construção da nossa realidade, em uma co-autoria, talvez pudéssemos alcançar uma plenitude e nos manter na realidade mútua, sem nos esvair e criar uma realidade individual, e deixar que essa realidade seja manifestada apenas na minha mente, tornando-me um louco a outros olhos, e se manifestar na realidade regente em todas as existências.

Voltando então , para que possa demonstrar meu ponto de vista sobre a realidade que a humanidade desenvolveu, a vida que tanto conhecemos, rotineira, de organização social, interações sociais, econômicas, e etc. O Nascer,sobreviver e morrer e suas maneiras nesses pontos que a sociedade se adequou.
Hoje eu tenho 19 anos. Hoje é dia 16 de julho de 2011. Estou estabelecendo normas ao registro que o homem desenvolveu para se situar no tempo. Dentre esse e outros o homem foi se organizando. Com esse tempo de vida, ainda não pude ter uma concepção da sociedade e nosso modo de viver, tão pleno. Ainda encontra-se imaturo, talvez tenda a ser imaturo a vida inteira, mas passarei por mais experiências e estarei mais entendido dessa vida.
O homem criou leis para que a sociedade pudesse se “controlar” estar em consenso. Porque o certo ou errado não existe, mas tivemos que botar uma ordem, analisando as coisas e sensações que provocavam na maioria das vezes bem estar e as que provocam mal estar. Ou seja, tivemos que apontar mediante a uma vivência e de acordo com a natureza humana o que se pode ou não fazer para que pudéssemos viver em harmonia sem prejudicar o outro, transpassar os gostos dos outros. Claro que isso não dá certo. Mas nem por isso é de todo mal, não é uma corrente na liberdade individual, como muito apontam. É algo necessário, a organização intelectual do homem segue uma linearidade, assimilações e ordem, a sua construção de interação social não poderia ser diferente.
Tendo nossa sociedade para análise, acho que o homem ainda se desenvolve sem um ritmo certo. Outra característica do ser humano é a ambição, a insatisfação. Ou seja, sempre anseia por mais, sempre procura alcançar novas metas, novas sensações, ele não se contenta, quando alcança algo, busca logo outro para alcançar. O ser humano é inquieto. E é isso que vem levado o ser humano. Então estamos sempre nos aprimorando, em busca de inovações, em busca de melhoramentos, sempre visando o ego, o eu. Buscam o conforto, buscam a diversão, buscam o que for, e aprimoram, aprimoram e aprimoram. E é isso que tem sido nossa realidade. Sempre tentando se desenvolver, e o que fica mais notável, são as tecnologias. Elas meramente são ferramentas para aprimorar e melhorar a forma de conseguir os princípios básicos da existência e dos prazeres. Pra isso, temos que trabalhar. Pra isso precisamos de uma economia. Pra isso precisamos de casa, família. Pra atender os princípios básicos, que são os sete sentidos, e comer, beber, reproduzir, prazer, dormir, etc.
O que fermenta o ser humano é esse anseio por satisfação. Uma satisfação jamais alcançada.
Talvez seja uma das lógicas existenciais, seja se  aperfeiçoar tanto e tanto que um dia chegue no ápice da existência, chegue nas respostas, chegue no desenvolvimento pleno, e ai, ai caba, nos tornamos Deus. Nos tornamos a resposta  que almejamos e nunca soubemos explicar, nos tornaremos a última resposta de todas as perguntas, a existência perfeita, e ai talvez não desejemos mais nada. Acaba-se o egocentrismo, acabasse a  ganância. E então, acabaria. E talvez tenhamos a necessidade de criar. Criar seres que nem éramos antes, e compartilharemos das mesmas coisas, agora nós seremos o inconsciente, a alma, as leis da natureza que regem para que o indivíduo imperfeito seja capas de assumir seu “personagem” e seguir seu caminho pela resposta, pelo motivo existencial.
A vida parece muito mais simples do que tudo isso quando olhamos para nosso corpo, e pensamos nas nossas limitações físicas. Mas nossa mente tende ao infinito, e com ela, já pensamos tanto, desenvolvemos tanto, que as possibilidades de se seguirem são praticamente ilimitadas. Eu mesmo sempre gostei de misticismos e mistérios. Como pensar em magia, super-poderes, espíritos, alienígenas, tempo-espaço, essas alegorias fantásticas, porque achamos interessante sair do padrão do que conhecemos, algo diferente. É algo fora da nossas concepções e por isso nos interessamos, porque é inexplicável nos conceitos que temos, ou inviáveis, ou desconhecidos.
Pra “defender” o meu lado, acho que gosto tanto da idéia de arte, porque ela não é definida. Não é um conceito literal, como outras ciências, ou crenças. Ela simplesmente é a manifestação do seu eu. Ela quer  expressar quem você é, atribuir significados, figurações, alegorias, para seu íntimo e percepção do seu espaço entorno. Por isso acho que me interesso tanto por ela. El não tem cânones, não tem um conceito só. A arte tem gostos, e sensações. Eu não me sentiria bem em nenhum outro campo, não me sentiria a vontade, não teria um interesse. Não sou capaz de trabalhar algo apenas por desenvolver essa ciência ou por dinheiro. Não me veria como médico, não tenho gosto por isso, mesmo apreciando os conhecimentos de como trabalha nosso corpo e que poderia ajudar pessoas com os problemas que se apresentassem nesses funcionamentos. Não tenho gosto de estar “limitado”, fadado à esse campo, a ter essa profissão que não é abrangente de certo ponto de vista. Mas tem pessoas que gostam e que tomam isso como parte de sua existência. E é isso que faz o mundo andar. Cada um tem uma concepção e aceitação da vida e de sua existência. Por isso acho que estamos interligados e somos uma coisa só, pois somos únicos e se juntássemos todos, estaríamos completos. Me pergunto se um dia já existiu ou virá a existir alguém idêntico a mim, mas sem minhas memórias, claro, alguém igual a mim, mas que eu não mantivesse uma consciência sobre ele.  Ou se de fato existe essa teias de dimensões paralelas, e todas essas complexidades que envolvem tempo-espaço.
São coisas que eu imagino que são possíveis, mas que tomam uma imensidão de complexidade ainda maior. Já TENTAR entender essa realidade é impossível no estado que me encontro agora, imagine tentar definir, infinitas dimensões!
A mente humana não é capaz de aceitar o infinito! Tente assimilar a idéia de que o Universo é infinito! Não é possível comportar essa idéia! Sinto como minha mente dilatasse quando tento compreender, imaginar.

O ser humano tem seus gostos.O ser humano aprende e se desenvolve de acordo com o que ele se identifica e tem por afinidades. O ser humano procura o que lhe agrada (egoísmo e ambição). Então por muito tempo, e até intimamente é claro, eu “Julguei” as pessoas e atitudes. Eu classificava por afinidades, o que eu achava “certo” ou “errado”. Pensar “que escroto” “que idiota” “Que ódio” “que legal” “adoro isso” “te amo”. É fundamental pro ser, pra ele se situar e determinar quem é. 
Eu sempre prezei pelo respeito, claro uma forma de querer o bem pra mim, eu me sentiria bem fazendo isso, o egoísmo natural. Mas eu sempre quis que as pessoas fizessem as coisas por sua vontade, pra refletirem e ver o que é de fato bom para elas e seu entorno. Prezei por deixar que fizessem aquilo que gostam. Sempre achei que as pessoas tem um lado “bom”, um lado humano mais consciente e que qualquer um pode pensar e refletir sobre seus atos e ações. Eu talvez aparente ser um pouco passivo por essa atitude de respeitar e tentar compreender as outras pessoas. De que elas exprimam o que sentem e façam coisas espontaneamente. Que se importem comigo ou com os outros não por dever, ou porque eu pedi, ou porque eu quero fazer alguma coisa, e sim pelo desejo, por uma manifestação própria, queria que elas compartilhassem de meus interesses porque pensaram a respeito,compreendessem e conseqüentemente fizessem por espontaneidade.   Acho que todo mundo sabe que deve respeitar o próximo independente de uma religião dizer isso ou não. Acho que isso é fundamental, entender que outras pessoas são outras existências como você mesmo e que elas compartilham das mesmas sensações que sentimos, que tem uma percepção muito similar a nossa. É fundamental respeitar e entender que os outros são idênticos em essência, estão existindo, e por isso, deveríamos respeitá-los, assim como queremos nossa liberdade de percepção, gostos, crenças e seja lá o que for.  E que temos que ter posturas, tomar atitudes, claro, mas quando a situação já não consegue  ser resolvida por entendimento. Pensar um pouco mais em agradar e respeitar os outros, sem abrir mão da sua individualidade, sem perder em foco nosso egoísmo(o que é impossível).Mas se cada um compreendesse e seguisse um pouco disso, pelo menos tentasse, e refletisse, acho que as coisas seriam menos conflitantes. Porque apesar de nossas similaridades, sempre haverá diferenças, porque escolhemos certos gostos, escolhemos certos caminhos e com isso, outros são deixados de lado, e não iremos compartilhar de tudo. Teremos desavenças. E por isso respeito é importante.
Mas as pessoas, matam, roubam, estupram, enganam, torturam. Elas deixam seu egoísmo de uma forma fora do natural, eles assumem isso de forma inconseqüente, juntam ambição com egoísmo de forma excessiva e subtraindo o egoísmo e ambição alheio. Nós nos desenvolvemos nesse tipo de organização social, e de certa forma, é o que atende as nossas necessidades no momento. Claro, está deturpada nossa organização. De todas as partes. E as pessoas não querem mais assumir seus atos, não ligam mais para o que é feito, seu egoísmo e ambição tomaram conta das virtudes provenientes dessa essência. Elas compartilham do ódio. Uma empatia por egoísmo. As pessoas são influenciadas de forma inconsciente. Um jogo de poder e justificações. Roubamos porque  achamos que não faz falta pro outro, porque o outro, não se importa com nosso bem estar, porque ele é merecedor disso. Matamos, porque temos ódio, por poder, por dinheiro, por drogas, por nada! E na nossa mente egoísta, está tudo justificado, é o egoísmo, a essência da existência, deturpada, corrompida, pelo consciente. 
 E a ambição que é uma derivação do egoísmo também está deturpada. Queremos só para nós. Queremos ter vantagem, ter benefícios, custe o que for, moralidade não existe mais. Afinal moralidade também é outro jeito hipócrita de ver as coisas. Mas é necessário ter moral. O Caos não é benéfico pra ninguém. Nossa mente é organizada, nós seguimos uma ordem.
E tudo isso ocorre nessa sistema, nessa existência única, um câncer, que vai se espalhando.

O ser humano compartilha de sensações. Que são produzidas no nosso corpo por reações químicas e impulsos elétricos. Já são fundamentos da nossa existência. Então, o ser humano quer sentir amor, porque é recompensado quimicamente, mentalmente.O ser humano quer ódio, porque isso instiga suas sensações, ele não quer seu egoísmo privado, vetado, ele não aceita, e quer afrontar quem o faça, e nasce o ódio, e por mais que seja ruim, essa sensação quer ser manifestada. Nos viciamos de certa forma, tendemos a querer experimentar novamente aquela sensação, queremos sentir! O ser humano é receptível a essas sensações o ser humano é sinestésico. Por isso ele ama, ele odeia, ele sente pena, tristeza, alegria, medo. Tudo é provocado pelo nosso corpo, pela nossa mente. Nos temos essas sensações pra existir, pra evoluir, pra conviver, pra ser estimulado, recompensado. Precisamos isso pra interagirmos com o mundo a nossa volta, pra compartilharmos com as outras existências que também sentem isso. E por mais que sejam recursos biológicos, que sejam reações químicas, o homem atribui conceitos e significados para elas. E acho que isso é essencial no ser humano. Não apenas aceitar as coisas como são, e sim dar valor, dar significado.  O homem precisa poetizar as coisas, necessita de querer atribuir um conceito para que essa concepção seja tolerável e entendida. E nossa sociedade e evolução foi feita disso até agora, de atribuirmos significados a cada momento, pra cada coisa que julgamos relevante.
E uma sensação promovida por uma reação química, que ajuda a lidarmos com nosso egoísmo e ambição, com nossa evolução, se torna amor, se torna amizade, se torna algo mais forte e representativo para nossa consciência.
E quero aproveitar essa deixa, registrar pra mim mesmo no futuro, ou pra conhecidos e amigos que de certa forma eu fui significante na vida, que eu tive ótimos amigos. Tive uma ótima família.
E que cada um me acrescentou algo, cada um foi fundamenta pra meu repertório, para a formação do meu eu. Até mesmo alguém que eu só tenha visto uma vez. Toda as pessoas que eu já conversei, troquei algum olhar, ou apenas esteve no mesmo espaço que eu e tivemos alguma interação, essa pessoa foi fundamental pra minha formação. (não quero culpar ninguém, ou ofender, caso não goste de como eu sou e eu estou dizendo que você teve influência em, mim e mesmo assim tenho uma personalidade que não te agrada e você não quer ter essa responsabilidade. Hehe.)
 E nem posso agradecer todos,minha memória me limitaria. Mas quero tentar algumas, e não tem um ordem de relevância ou algo assim:
Primeiramente minha família, que foi o meio que eu nasci e as primeiras pessoas a me darem noções da concepção de entendimento do mundo entorno e de minha própria consciência. Minha mãe Carmen, meu pai Paulo e minha irmã Cinthia. Meus avós e tios e primos, tanto de parte de pai como de mãe.
E meus amigos(mas os membros da minha família não deixam de serem amigos), Ricardo, Bruno, Jonatha, Enjiu, Marcondes, Rodrigo,Marco,Alan(s) Moyra, Mariana(s), Thomas, Rafaela, Nathália(s), Julia, Tamires, Vinícius, Felipe(s), Mauro, Lucas(s),Talyta,Carol(s),Paloma, Henrique(s),Gabriel(s),Thalita.... AH são muitos, vai ser desonesto, não vou conseguir colocar todos e vou acabar me esquecendo  de alguns agora. A questão é que cada um deles tinham particularidades e em cada um tinha um aspecto sobressalente que me despertava um interesse maior.Os  tão gentis, generosos, sempre dispostos. Os inteligentes, sempre prontos para discursos e acrescentar algum conhecimento mais efetivo . Os engraçados, bem-humorados, alto-astrais. Os virtuosos e artísticos. Os criativos, imaginativos. Os mais articulados.  São tantas as características. Sâo tantos momentos. Situações. Conversas. Diversões.Uma gama enorme que nem posso me dar conta de lista-las. Quero agradecer, todas as pessoas que conheci. Quero dizer que me envolvi com vocês porque na minha percepção, eu me sentia bem, eu admirava suas características e particularidades. Eu ambicionei querer ter a companhia de vocês, eu fui egoísta em querer me sentir bem na presença de vocês e no que me acrescentam, no que me despertam. Quero pedir desculpas se em certos momentos fui inconveniente, chato, cabeça dura, impaciente, intolerante, mesquinho, ou qualquer outra postura que não tenha agradado.  E respeito muito vocês, e espero que minha presença também sempre acrescente, também cause boas sensações.
Em meio esses tributos, em uma espécie de testamento (afinal, nunca se sabe quando se vai deixar o mundo, e eu queria deixar expressa minha impressão sobre o que eu vivi), queria dizer em especial,  a sensação que eu manifestei até agora por uma única pessoa, o amor. Mas não o amor entre amigos e entre família . O amor que o cérebro reproduz pra garantir a perpetuação da espécie. O amor que poetizamos, de que homens e mulheres dedicam sua expressão para manifestá-lo. Deve dizer que da um pouco de vergonha e timidez, mas não posso deixar passar, já que estou registrando meu parecer da vida, essa sensação. Espero que não se sinta exposta ou algo assim, quando ler, mas, até o momento da minha vida, só me apaixonei por essa garota, a única garota que namorei até hoje. E que o “destino” ou o que for, as conseqüências que se seguiram, nos separaram. Nos vermos de novo é incerto, impreciso, e então optamos por nos separar. Mas eu ainda sinto o que sentia por ela. É uma sensação sufocante, um amor que não pode ser cultivado. Quero dizer aqui, que sempre te admirei, e espero que não seja uma ofensa, mas vi em você muitas coisas que via em mim. Eu já te disse o que sentia quando estava com você, e então já está registrado a quem importa. Obrigado por tudo, e me perdoe por qualquer coisa que não te tenha deixado bem.

Ah acho que devo registrar, eu não gosto de verduras, legumes ou frutas. Não gostava, meramente paladar, assim como bebidas alcoólicas. Era gosto, e até agora estou vivendo assim, sem degustar desses alimentos ou desse tipo de bebida. Até agora me sinto saudável. Talvez mais pra frente sinta as conseqüências como muitas pessoas tendem a me dizer.
Ah, também pratiquei anos da minha vida natação! Um esporte que eu gosto muito. Gostava de nadar, da sensação de “voar” dentro da água.E era legal treinar, competir por algo, por mais que pareça, superficial, esse espírito competitivo, mas quando se toma isso como parte a sua vida, é algo muito legal. Além de que conheci muitas pessoas legais nesse meio. E lugares também. Me proporcionou situações e emoções que só poderia ter encontrado praticando esse esporte na minha cidade.
Ainda há milhares de coisas pipocando em minha mente, assuntos, situações ações. Mas é muito difícil organizar tudo isso, é muito difícil passar o que se passar na minha mente, passar minhas concepções e convicções, passar minhas dúvidas, anseios, alegrias, e tantas outras sensações e opiniões sobre tudo aquilo que já vi, ouvi, e tomei certo conhecimento.
Nem mesmo falei sobre corrupção. Ou sobre o que acho do mundo capitalista. Ou sobre leis. Ou sobre drogas. Ou sobre religião. Ou sobre filmes,séries, desenhos. Ou sobre comidas.
Mas acredito que através da minha concepção básica de existência, seja possível aproveitar algo, e a partir dela, tentar prever o que eu poderia achar sobre outros assuntos. Devo admitir que estou um pouco cansado disso tudo, mas que posso voltar a editar essa concepção, registrando a data devida, e continuar sobre outros pareceres meus da existência.

Por hora é isso.




quarta-feira, 13 de julho de 2011

FATO 67: Teste 3 (teste final)

O último dessa bateria de testes com edições de video.
Na minha opinião o mais "legal" em termos de desenvoltura verbal.
Está um pouco mais dinâmico também, e ai está:

FATO 66:Teste 2

Provavelmente o "mais viajado", o mais chato, e mais comprido.
Mas ai está:

quinta-feira, 7 de julho de 2011

FATO 65: Teste 1

Bem eu já tive uma experiência frustrada com vídeo, mas nem por isso devo parar.
Ainda estou tentando e experimentando, explorando mais edição, e cortes de vídeo.
Pra quem for tolerante com tosquices ai vai: